Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Anuário 2017 da Avicultura

Custo do milho pressionou o setor

Os avicultores viveram um ano de dificuldades puxado pelo forte impacto dos preços do milho sobre os custos de produção

Custo do milho pressionou o setor

Os avicultores viveram um ano de dificuldades puxado pelo forte impacto dos preços do milho sobre os custos de produção. O dólar alto impulsionou as vendas externas do cereal, que elevou consideravelmente o seu valor no mercado interno. Os preços se mantiveram em patamares ascendentes até pouco mais da metade de 2016, com pequenas oscilações para baixo. A expectativa positiva em relação à safrinha foi frustrada pela estiagem. Na região Centro-Oeste as quebras atingiram índices superiores a 40%. Lembrando que atualmente os Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul respondem por mais de 70% da chamada segunda safra. Isso fez com que o milho se mantivesse em patamares bem acima dos valores históricos até o momento.

O cenário econômico também não foi favorável. O País ainda atravessa uma crise, com aumento na taxa de desemprego, baixo crescimento econômico e perda do poder de compra dos consumidores, além de crédito restrito. Com isso, o setor avícola não encontrou espaço para repassar a alta dos custos para os preços dos produtos nas gôndolas dos supermercados, tendo de absorver boa parte dela. O contexto nada favorável resultou ao longo do ano em um natural ajuste da oferta a demanda. Mesmo assim, o Brasil deve fechar com uma produção de mais de 13 milhões de toneladas, dentro dos patamares de 2015.

Nas exportações, os embarques tendem a fechar em parâmetros superiores ao do ano passado, quando o País exportou 4,3 milhões de toneladas. No período jan-out de 2016 as vendas externas de carne de frango já somavam 3,693 milhões de toneladas, volume 5% maior do que o acumulado nos dez primeiros meses do ano anterior.

A boa notícia é que o primeiro semestre de 2017 deverá ser de retomada. Embora ainda marcado por insumos não tão baratos, a economia do País tende a apresentar sinais mais significativos de melhora, acompanhado de boas colheitas na primeira e segunda safras, reduzindo a pressão dos custos. Com o cenário econômico mais definido, também devem voltar os investimentos; e a avicultura voltar a respirar mais aliviada.

 Uma boa leitura!

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