Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Sanidade

Retirada da vacina contra a febre aftosa está a caminho

Medida é apoiada pelas indústrias de aves e suínos impactadas no mercado externo pela adoção da vacina em todo o país

Retirada da vacina contra a febre aftosa está a caminho

Em janeiro de 2017, o governo federal dará início a rodadas de discussões em todo o Brasil a fim de finalizar a revisão do plano de retirada da vacinação contra a febre aftosa. Segundo Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e presidente da Comissão Regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para as Américas, a etapa de revisão técnica foi concluída após um ano de trabalho.

O presidente da Comissão Regional da OIE para as Américas esclarece que nada será feito de forma abrupta. A retirada será gradual, em nichos geográficos de produção, levando em conta riscos sanitários e comerciais. Embora o cronograma ainda não esteja fechado, o governo trabalha com a hipótese de dar início à retirada gradual a partir de novembro de 2018. A medida é apoiada pelas indústrias de aves e suínos, impactadas no mercado externo pela adoção da vacina em todo o país – exceto em Santa Catarina.

“Mercados importantes ainda têm restrições a países que vacinam, pois entendem que se a imunização é feita é porque existem focos da doença”, reforça Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O mesmo otimismo não é visto entre os produtores de carne bovina. Para a Federação da Agricultura no Estado (Farsul), o processo só poderá ser concretizado quando houver segurança nas fronteiras.

“É muito temerário e não vejo nenhum ambiente para isso, nem a médio prazo”,  avalia Gedeão Pereira, vice-presidente da Farsul.

A extensa faixa de fronteira do país, segundo Pereira, não dá garantias para afastar a doença.

“Já acessamos mercados exigentes, como os Estados Unidos. Não podemos arriscar tudo agora, experiências traumáticas no passado já nos ensinaram isso”, completa o dirigente, referindo-se ao episódio de Joia, ocorrido em 2000.