Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,76 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,63 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,63 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,59 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,88 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,25 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,65 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,59 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.032,51 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,77 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 152,25 / cx

Mercado

Embargo russo impõe novos destinos à carne brasileira

Rússia, maior comprador de carne suína do Brasil no ano passado, fechou as portas e provocou necessidade de redirecionamento do produto no mercado internacional

Embargo russo impõe novos destinos à carne brasileira

Novembro de 2017 foi um mês difícil de esquecer na suinocultura nacional. Na ocasião, a Rússia, principal compradora de carne suína brasileira, anunciou um embargo ao produto. Naquele ano, os russos foram responsáveis pela compra de quase 40% de toda carne suína brasileira colocada no mercado internacional. Isso já seria ruim por si só, mas veio junto com uma série de percalços nos cenários interno e externo, como a greve dos caminhoneiros, instabilidade do dólar, tabelamento do frete e aumento global na produção da proteína. O resultado tem sido implacável com os produtores: um mercado interno saturado, com preços baixos, que obriga boa parte do setor a trabalhar no vermelho.

Com a saída da Rússia, a queda nas exportações é praticamente certa. Matheus Andrade, consultor de comércio exterior da Barral MJorge, calcula que o volume vendido ao exterior deve fechar em torno de 620 mil toneladas em 2018, contra quase 700 mil toneladas no ano passado. Neste cenário pouco favorável, o especialista, no entanto, sinaliza uma boa notícia. Uma movimentação vem ocorrendo para redirecionar o suíno brasileiro a outros países e amenizar os problemas (veja o gráfico). “Esse é um momento para rever as oportunidades que os grandes compradores nos abrem. Nós temos o produto, mas precisamos trabalhar para derrubar eventuais barreiras que existem”, explica.

O especialista cita países como México, Coreia do Sul e outros do continente asiático como alternativa para o crescimento da venda da proteína (ver gráfico dos maiores exportadores). “É fundamental começar a exportar para o México. Ainda, a China é um mercado que deve absorver mais carne suína nos próximos anos. O olhar do mundo como um todo está se deslocando para Ásia. Países até então pouco incluídos no radar, como Tailândia, Filipinas e o próprio Vietnã têm possibilidade de crescer em participação nos próximos anos. Enquanto isso, não podemos perder de vista mercados como Chile e Argentina, por causa da nossa posição geográfica”, aponta.