Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,19 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,82 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,26 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,25 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,88 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.034,15 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 134,69 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 125,57 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Saúde Animal

Especialistas detalham vantagens e práticas da medicação via água em suínos

Saiba por que o uso de medicamentos via água se destaca, representando 30% dos tratamentos em suínos e suas implicações

Especialistas detalham vantagens e práticas da medicação via água em suínos

Com a intensificação da temporada de doenças respiratórias, suinocultores enfrentam o dilema de escolher a via de tratamento mais eficaz: ração, injeção ou água? Segundo Nic Lauterbach, diretor da Pharmgate Animal Health, e Casey Zangaro, da Universidade Estadual de Michigan, a administração hidrossolúvel tem se destacado como uma solução estratégica, especialmente quando os animais apresentam letargia e perda de apetite.

A lógica é fisiológica: quando adoecem, os suínos reduzem drasticamente o consumo de ração, mas continuam bebendo água. Isso torna a medicação via hídrica uma ferramenta rápida e eficaz para tratar todo o plantel com o mínimo de estresse e mão de obra. Dados mostram que essa modalidade cresceu 4% na última década, representando 30% da administração de antibióticos em 2020.

No entanto, o sucesso do tratamento exige rigor técnico. Lauterbach elenca 9 passos essenciais, que vão desde a calibração do fluxo de água e limpeza das tubulações até o cálculo preciso da dose para 24 horas.

1. Trabalhe em conjunto com seu veterinário para identificar os patógenos bacterianos relevantes, prescrever o produto correto e seguir as instruções do rótulo.

2. Certifique-se de que seu abastecimento de água seja limpo e de alta qualidade.

3. Limpe e enxágue as tubulações de água, baldes, espátula/pá e sistemas de dosagem de medicamentos antes de misturar. Para melhorar a mistura, use um balde de plástico limpo para misturar medicamentos solúveis em água.

4. Verifique as taxas de fluxo de água e calibre o sistema de medicação.

5. Calcule a medicação necessária para uma administração de 24 horas.

6. Misture a dose de antibiótico no volume correto de água fria, conforme indicado no rótulo, e certifique-se de que o medicamento esteja completamente dissolvido.

7. Monitore o consumo de água ao longo do tratamento.

8. Observe os porcos para detectar mudanças nos sintomas e comunique-se com seu veterinário.

9. Lave as tubulações de água e limpe o sistema de medicação para remover quaisquer resíduos após o tratamento.

Antes de optar por essa via, o produtor deve responder a um “checklist” de viabilidade, considerando o patógeno específico, o equipamento disponível e o período de carência. Apesar da eficácia, os especialistas reforçam: nenhum medicamento substitui um ambiente limpo e protocolos robustos de biosseguridade.

Referência: Pork Business