Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Mercado

Expansão da suinocultura chinesa beneficia indiretamente o produtor brasileiro

Explore os efeitos da expansão da suinocultura chinesa, que beneficia indiretamente o produtor brasileiro com demanda por ração

Expansão da suinocultura chinesa beneficia indiretamente o produtor brasileiro

O agronegócio brasileiro, especificamente a cadeia de grãos, deve continuar se beneficiando da política de segurança alimentar da China. Embora o país asiático esteja focado em sua autossuficiência na produção de carnes, o crescimento do seu gigantesco plantel suíno garante uma demanda robusta e contínua pela soja brasileira, utilizada como principal insumo para a ração animal.

A produção de carne suína na China apresentou um crescimento de 7% no terceiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando quase 14 milhões de toneladas. Este aumento é resultado de uma política governamental chinesa para equilibrar a oferta interna e reduzir os preços ao consumidor, o que acabou gerando um excesso de oferta no mercado local.

Segundo Vitor Moura, analista e diretor de marketing da Câmara Brasil-China, a estratégia de Pequim é clara: garantir a autossuficiência em alimentos estratégicos, incluindo o plantel suíno, que já representa cerca de metade de todo o rebanho mundial. “A suinocultura é um dos pilares da segurança alimentar chinesa”, afirma Moura.

Embora essa política limite o espaço para a importação de carne suína brasileira, ela cria um efeito indireto positivo para o Brasil. Para alimentar esse rebanho massivo, a China se mantém como um comprador voraz de insumos. “Isso […] mantém forte demanda por insumos, o que beneficia o agronegócio brasileiro”, conclui o analista, referindo-se à exportação de soja e farelo.

Referência: Canal Rural