Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Embrapa sugere expandir modelo de rastreamento bovino para outros animais

Pesquisadores de cinco unidades da estatal chegavam à conclusão que o modelo atual é eficiente e precisa ser ampliado para outros animais de produção como ovinos, caprinos, suínos e aves.

Redação (22/02/2008)- Enquanto a bancada ruralista tentava, em Brasília, detonar definitivamente os alicerces que sustentam o sistema de rastreamento de gado bovino do governo federal – o Sisbov -, em São Carlos, no interior paulista, pesquisadores de cinco unidades da estatal Embrapa chegavam à conclusão que o modelo atual é eficiente e precisa ser ampliado para outros animais de produção além do gado de corte, como gado de leite, ovinos, caprinos, suínos e aves.

"Temos que nos antecipar e abrir o sistema, aproveitando a base que já existe", afirmou Waldomiro Barioni Jr., pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, anfitriã do evento que durou dois dias e terminou na quinta-feira. Para Barioni, a ampliação não pode desprezar a estrutura já existente do Sisbov, incluindo sua mão-de-obra, nem sua coordenação, feita a partir de Brasília.
Apesar de aprovar o Sisbov, Barioni admitiu que o sistema precisa de melhorias. Um dos problemas apontados é o documento de identificação do animal (DIA) hoje exigido pela União Européia. O DIA é uma espécie de passaporte, mas por ser uma guia convencional de papel torna-se, em casos de extravio ou dados conflitantes, ponto de estrangulamento ou motivo para fraudes.
Por essas e outras, disse, os frigoríficos reclamam que de 7% a 10% dos animais que recebem tem problemas e acabam desclassificados para venda de carne à UE. Segundo Barioni, entre as alternativas discutidas em São Carlos está a transformação do DIA em um passaporte eletrônico, adaptado ao próprio brinco usado para o rastreamento dos bois.
Em uma eventual ampliação do Sisbov, é óbvio que serão necessárias adaptações. Para as aves, por exemplo, seria impossível uma identificação individual. Neste caso, afirmou Barioni, as certificações poderiam ser feitas por lotes ou produtores.