Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,99 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,46 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,19 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,33 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,39 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,78 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 143,92 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,48 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.028,65 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 143,24 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,81 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,37 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 156,06 / cx

Avicultura nordestina

Ceará ocupa segunda posição no Nordeste em produão avícola.

Redação AI 28/10/2004 – O setor avícola cearense só tem comemorado vitórias nos últimos anos. Qualidade na produção, aumento do plantel e do consumo dos produtos e até o surgimento de setores alternativos de criação de aves. Mas nem sempre foi assim. Até a década de 60 do século passado, sequer havia no Estado as intenções de criar galinhas e tornar essa atividade lucrativa. Foi só a partir desse período, quando o governo federal decidiu incentivar a criação de frango na Região Nordeste para produzir alimentos numa área carente, que se começou a perceber o potencial da atividade no Ceará. Hoje, o setor está industrializado, gera em torno de sete mil empregos diretos e, sozinho, é responsável por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário.

Além disso, o Ceará é o segundo Estado em produção de frangos e ovos na região Nordeste e ocupa a 11a. posição no ranking nacional. Num mercado extremamente competitivo, os avicultores vêm seguindo uma tendência de enxugar a quantidade de produtores, mas aumentar a produção. Dados da Associação Cearense de Avicultura (Aceav) mostram que, se há 10 anos havia 80 criadores no Ceará, hoje a estimativa é que o número chegue a 50. Desses, afirma o secretário executivo da Associação dos Avicultores, Sebastião Gomes de Medeiros Neto, a maioria é formada por grandes empresas – percentual estimado em 50% – e a outra metade fica dividida entre médios e pequenos produtores.

Mercado cearense

Junto às grandes empresas, a avicultura acaba criando uma cadeia produtiva que se caracteriza pela fixação do homem no campo, pela produção de proteína animal (frango e ovos) de alto valor nutritivo e acessível à população, devido ao baixo preço. Um quilo de frango tem valor mínimo de R$ 2,80 e a dúzia de ovos de R$ 2,00 no mercado de Fortaleza. A atividade caracteriza-se também pela geração de emprego e renda, com alcance na Região Metropolitana da Capital devido ao seu canal de comercialização que envolve micro, pequenos e médios abatedouros com perfil de atividade econômica familiar.

Para chegar a essa estrutura, entretanto, garante Neto, os empresários do setor precisaram investir e lutar muito por melhorias para a atividade.

Um dos principais entraves do setor é o custo de seus insumos (milho, soja, farelo de soja e trigo). Apesar de, tecnologicamente, a avicultura cearense ter evoluído tanto quanto ou mais do que a média nacional, como se situa distante dos centros de produção, acaba ficando em desvantagem na competição com o mercado brasileiro. Mesmo assim, é um dos estados com maior produção no País.