Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,21 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,60 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,91 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,34 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 106,48 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 112,73 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 121,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 123,17 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 102,62 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 114,21 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 111,43 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 104,92 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 112,55 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 127,71 / cx

Experiência de sucesso

Gerhard Oeltjen, professor alemão, explica como seu país, nas décadas de 60 e 70, gerenciou a questão do manejo e do tratamento dos dejetos suínos.

Redação SI 18/10/2004 – Os dejetos, quando mal manejados, geram problemas ao meio ambiente por coliformes fecais, metais pesados e nitratos na água, e metano na atmosfera. Se por um lado  a suinocultura é a principal atividade em termos de potencial poluidor, por outro é um dos destaques da produção agrícola catarinense. A cadeia produtiva emprega 150 mil pessoas, desde o campo até a distribuição de produtos industrializados. É ainda responsável pela manutenção de 500 mil catarinenses no campo e movimenta quase R$ 3 bilhões por ano.

Medidas de controle e aproveitamento

A transformação dos dejetos suínos em adubo orgânico ou em biogás é o destino mais adequado aos dejetos excretados pelos suínos em Santa Catarina.

O professor alemão de mecanização agrícola, Gerhard Oeltjen, hoje aposentado, diz  que o problema com o tratamento e destino dos dejetos suínos, vivido atualmente em Santa Catarina, foi presenciado na Alemanha nas décadas de 60 e 70. Gert, como gosta de ser chamado, conta que a questão do manejo e tratamento de dejetos na Alemanha foi tratada de duas maneiras.

Primeiro investindo na formação dos produtores para o uso dos dejetos como adubo e, principalmente, como adubo barato (eles não viam o esterco como adubo). Segundo, criando leis e decretos obrigando os produtores a usarem o esterco de porco na propriedade e limitando o uso de esterco por hectare. Desta forma, o excedente deveria ser vendido e/ou aplicado em outra propriedade por meio de contrato com produtores que não tinham suínos. “Quando o produtor usa o esterco como adubo, ele tem que ser de boa qualidade”, diz Gert, explicando que não se deve adicionar água no esterco, o que é possível se o local onde ficam os animais tiver piso bom e evitando lavar as instalações.

“Na Alemanha, as pocilgas possuem canais de esterco e piso ripado, o que possibilita suínos limpos, menos mosca e mau cheiro”, afirma.