Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,21 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,60 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,91 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,34 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 106,48 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 112,73 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 121,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 123,17 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 102,62 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 114,21 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 111,43 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 104,92 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 112,55 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 127,71 / cx

Poluição diminui em SC

<p>Segundo a Polília Militar de Proteção Ambiental de Concórdia (SC), nos últimos quatro anos o índice de poluição das águas na região por meio dos dejetos suínos diminuiu significativamente.</p>

Sargento Ferreira, da Polícia Ambiental de Concórdia (SC)

Redação SI 08/04/2005 – A Polícia Militar de Proteção Ambiental de Concórdia (SC), que está instalada há quatro anos no município, constatou que no período de 2001 a 2005 a questão ambiental apresentou resultados positivos. A poluição por meio dos dejetos suínos, segundo o Sargento Ferreira, diminuiu e a qualidade da água melhorou durante este período. Conforme o Sargento, este ano não houve denúncias quanto à poluição de rios por dejetos suínos. Ferreira afirmou que em virtude da escassez de água “é quase que impossível fazer despejo dos dejetos em cursos d`água”.

Em Concórdia, durante o mês de março, a Ambiental realizou apenas um procedimento contra poluição, onde o produtor liberou uma parte dos dejetos de suínos numa fonte de água particular. Contudo, Ferreira esclarece que este é um número considerado satisfatório. “É um grande avanço. As pessoas estão se conscientizando de que é preciso cuidar do meio ambiente”, justificou. 

Um dos motivos atribuídos para esta conscientização é a implantação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) na região. Ferreira esclarece que o TAC não é uma lei, mas um Termo que objetiva ajustar a propriedade que estiver irregular perante à Legislação Ambiental. Além de fortalecer a permanência do suinocultor na atividade econômica em que atua, e, assim, preservar o meio ambiente.

Os órgãos envolvidos com o Termo, assim como a Polícia Ambiental, realizaram palestras, orientações e visitas nas propriedades rurais, onde repassaram informações necessárias para que o produtor entendesse e pudesse se adequar  ao TAC. Segundo o Sargento, “quem sai ganhando é o meio ambiente e também o produtor rural”.

O Sargento confere as melhorias nos depósitos de dejetos suínos das granjas da região

Licenciamentos e mata ciliar

Ferreira explicou que o prazo para que os produtores fizessem a adesão ao TAC já foi encerrado e que, no momento, a Fundação de Meio Ambiente (Fatma) é que está realizando os licenciamentos. Contudo, a Fatma também tem um prazo para expedir a licença e os produtores deverão se ajustar conforme os requisitos da licença ambiental. De acordo com o Sargento, a licença liberada pela Fatma vale por 36 meses e depois prorrogada para mais 36, desde que o suinocultor esteja cumprindo as normas vigentes do TAC e normas sanitárias.

Uma das cobranças que a Polícia Militar de Proteção Ambiental vem fazendo através do TAC é quanto à recuperação da mata ciliar.  Conforme Ferreira, o agricultor precisa recompor, durante o período da licença, o equivalente à 30 metros de mata ciliar. Sendo que a Legislação Ambiental impõe que 10 metros de mata sejam preservados, fazendo o isolamento e também um corredor para os animais cheguem até o rio. Enquanto os 20 metros que restam, é imposta a recomposição com agro floresta.

Ferreira justificou que a Ambiental trabalha junto ao Ministério Público para o licenciamento. “Não vamos sair pelas propriedades descobrindo os produtores que aderiram ao TAC ou não. O importante é que as pessoas estejam conscientes e não poluam o meio ambiente”, esclareceu o sargento.  Ferreira reforçou que o objetivo maior é manter o suinocultor na propriedade e não o de impedir que ele desenvolva a atividade.