Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,19 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,82 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,26 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,25 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,88 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.034,15 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 134,69 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 125,57 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Plano de combate à gripe aviária terá de ser refeito

O programa de prevenção e combate à influenza aviária e à doença de Newcastle do Ministério da Agricultura terá de ser refeito a partir de uma nova rodada de negociações com o setor privado.

Redação AI (10/02/06) – O secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Maciel, disse ontem que a consultoria jurídica do ministério vetou a proibição do trânsito interestadual de aves vivas e material genético. “Sem isso, teremos que rever tudo e achar uma solução com o setor privado”.

O novo programa, anunciado pelo ministro Roberto Rodrigues em dezembro de 2005, deveria ter entrado em vigor em 1o de janeiro. Mas a falta de pessoal especializado no ministério e os entraves jurídicos à principal mudança do antigo plano de regionalização sanitária da avicultura condenaram o programa ao fracasso.

O programa declararia os Estados zonas livres e os trataria de forma separada para facilitar o controle e a erradicação de possíveis focos de doenças. Seriam permitidos apenas o transporte de animais abatidos de um Estado para outro. Os produtos avícolas teriam que ser transportados por corredores sanitários e passar por postos fiscais previamente indicados. Haveria o monitoramento de aves migratórias num raio de 10 km em torno das áreas de trânsito.

O setor privado tem pedido urgência ao governo para tirar o plano do papel em razão dos temores despertados pelo vírus da influenza aviária – o H5N1 – , que chegou nesta semana à Africa. O governo considera que são baixas as chances de a doença chegar ao Brasil. Mas as aves migratórias vindas da América do Norte, vetores da doença, ameaçam a tranqüilidade brasileira.

As preocupações têm fundamento, segundo especialistas. O Brasil já teve registro de influenza de baixa patogenicidade – dos tipos H3 e H4 – em aves migratórias identificadas em Galinhos (RN), Manaus (AM), no Arquipélago de Bailique (AP) e na Lagoa do Peixe (RS). Em 20 anos de monitoramento, o Ibama registrou 163 aves migratórias no Brasil – 93 delas partiram dos EUA e do Canadá. (MZ)