Antes da tecnologia, esse setor dependia fortemente da mão de obra humana. Cada etapa, desde o manejo até o abate, era realizada manualmente, com práticas transmitidas de geração em geração. Os agricultores conheciam bem as necessidades nutricionais dos animais, adaptando a alimentação conforme a idade e a saúde. O manejo sanitário exigia observação constante para identificar doenças, enquanto o abate, realizado em instalações frequentemente improvisadas, demandava habilidades específicas e respeito pelos animais. A produtividade era limitada pela força de trabalho disponível e pelas ferramentas rudimentares. A introdução de tecnologias mecânicas começou a alterar esse cenário, mas a verdadeira transformação ocorreu com a chegada de inovações digitais e automação, que revolucionaram a produção suína.
A automação de tarefas diárias, como alimentação e limpeza, impacta diretamente a eficiência das operações. A redução de custos e a melhoria do bem-estar dos animais são alguns dos benefícios dessa tecnologia. A integração de diferentes sistemas é fundamental para otimizar a produção em todas as etapas. Dalton Greco, gerente de vendas para a América Latina da MTech Systems, menciona que softwares de sistemas integrados de gestão digital permitem o monitoramento em tempo real de todas as operações, desde o nascimento dos leitões até o abate, possibilitando um controle preciso sobre o uso de insumos, como ração, água e medicamentos, além de otimizar a mão de obra.
Com dados acessíveis a qualquer momento e em qualquer lugar, há uma melhora significativa na eficiência produtiva e no bem-estar animal, assegurando que as condições ambientais sejam adequadas e que os cuidados necessários sejam fornecidos ao longo do processo. “A digitalização de toda a operação de forma integrada nos permite uma visibilidade e rastreabilidade sem precedentes em todas as etapas do ciclo de produção, garantindo que os dados coletados no campo sejam transformados em ações rápidas e precisas”, enfatiza Greco.
Notícias Relacionadas
