
Com cerca de 300 granjas e 119.582 matrizes em atividade, a suinocultura de Mato Grosso do Sul se firma como uma das mais produtivas e tecnológicas do país. Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, totalizando 315 mil toneladas de carne suína, com expectativa de crescimento de 10% em 2025.
A cadeia produtiva reúne 129 empresas e gera aproximadamente 32 mil empregos diretos, com forte presença em regiões como Dourados e São Gabriel do Oeste. Entre os fatores que impulsionam o setor estão a disponibilidade de grãos a preços competitivos, infraestrutura moderna, integração com a indústria e políticas públicas de incentivo à produção.
As plantas frigoríficas instaladas no estado ampliaram significativamente sua capacidade de abate. Em São Gabriel do Oeste, o número de abates dobrou de 2.500 para 5.000 suínos por dia. Em Dourados, a unidade da Seara passou de 5.000 para 10.000 suínos/dia, empregando mais de 8 mil trabalhadores.
Além do desempenho industrial, o setor tem avançado em práticas sustentáveis. Os dejetos dos animais estão sendo aproveitados para a geração de biogás e biometano, criando uma nova fonte de renda e energia limpa para os produtores. O programa estadual Leitão Vida também passou por reformulação, premiando propriedades que adotam boas práticas de manejo ambiental.
O governo estadual destaca a suinocultura como uma atividade estratégica para o desenvolvimento regional, com forte potencial de expansão e viabilidade tanto para pequenos quanto para grandes produtores. A biossegurança é apontada como uma das prioridades da gestão pública, com atuação constante dos órgãos de inspeção e vigilância sanitária.












