
Os preços médios do suíno vivo avançam em setembro e registram os maiores patamares do ano em termos reais, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), considerando o deflacionamento pelo IPCA de agosto/25.
De acordo com o Cepea, a valorização ocorre mesmo após recentes baixas e está relacionada à menor disponibilidade de carne suína no mercado doméstico. Esse cenário é resultado da redução do número de abates nos últimos meses e da intensificação dos embarques, especialmente a partir de estados que lideram as exportações da proteína brasileira: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Os pesquisadores também destacam que a demanda tende a ganhar força no segundo semestre, período sazonalmente aquecido para o consumo de carnes. Esse comportamento colabora para sustentar e, em alguns casos, elevar ainda mais as cotações do produto no mercado interno.
