Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 65,61 / kg
Soja - Indicador PRR$ 132,95 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 138,27 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,45 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,75 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 151,49 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 152,46 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 164,71 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 167,13 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 143,98 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 157,06 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,19 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.201,30 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.110,43 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 163,33 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 146,10 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 152,30 / cx

Abate de Suíno

Indústria de carnes do Reino Unido rejeita proposta de banir CO2 em matadouros

A Indústria de carnes do Reino Unido se opõe à eliminação do CO2 nos matadouros, defendendo métodos já estabelecidos

Indústria de carnes do Reino Unido rejeita proposta de banir CO2 em matadouros

Órgãos da indústria da carne do Reino Unido rejeitaram os apelos do Comitê Independente de Bem-Estar Animal (AWC) para eliminar gradualmente o uso de dióxido de carbono (CO2) como meio de atordoamento de suínos antes do abate. O parecer do AWC pedia uma transição para métodos alternativos em um prazo de cinco anos, alegando que a exposição a altas concentrações de CO2 é aversiva aos suínos e causa dor, dificuldade respiratória e medo.

A Associação de Fornecedores Independentes de Carne (AIMS) prometeu “defender a posição do Reino Unido como líder global na produção de alimentos humanizados” e alertou que o relatório do AWC deturpa as realidades dos sistemas modernos de abatimento. A AIMS considera que a recomendação arrisca reverter décadas de progresso, forçando a indústria a adotar métodos experimentais e com resultados de bem-estar potencialmente piores.

A AIMS defende que, na prática atual do Reino Unido, o atordoamento com CO2 é o método mais humano, consistente e escalável disponível, minimizando o medo e o estresse de lesões. O atordoamento elétrico, por exemplo, exige manuseio individual, e o atordoamento baseado em argônio necessita de tempos de exposição mais longos. A associação criticou a falta de detalhes práticos e as imprecisões factuais no relatório do AWC, afirmando que ele não aborda as realidades operacionais de um matadouro comercial.

Nick Allen, presidente-executivo da British Meat Processors Association, reforçou que o prazo de cinco anos é difícil de cumprir e que as mudanças estruturais necessárias “provavelmente não produzirão as melhorias desejadas no bem-estar animal”, além de tornar os processadores não competitivos. Allen alertou que, como o Reino Unido importa 50% de sua carne suína e seria ilegal proibir importações de países que usam CO2, abandonar o método dizimaria a indústria suína nacional e seria um duro golpe para a segurança alimentar do Reino Unido.

A AIMS reafirmou seu compromisso com a melhoria contínua, apoiando pesquisas para refinar os sistemas de CO2 existentes, mas ressaltou que a “mudança deve ser impulsionada pela ciência, não pela ideologia”.

Referência: Pig World