Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,71 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,62 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,05 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,80 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,12 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,53 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.036,21 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Impactos do Brasil Livre de Febre Aftosa na Suinocultura: Destaques do 5º Fórum Estadual da Suinocultura

Impactos do Brasil Livre de Febre Aftosa na Suinocultura: Destaques do 5º Fórum Estadual da Suinocultura

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) discutiu os impactos da conquista do status de Zona Livre de febre aftosa para a suinocultura durante a 5ª edição do Fórum Estadual da Suinocultura. O evento foi organizado pela Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) junto com suas afiliadas regionais: Associação dos Suinocultores do Centro Oeste Mineiro (ASSUICOM), Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (ASSUVAP) e Associação dos Suinocultores do Triângulo e Alto Paranaíba (ASTAP), e aconteceu na última terça-feira (29).

A retirada da vacinação contra a febre aftosa, após 60 anos, representa um marco sanitário importante para o Brasil, que já não registra casos da doença em bovinos há quase duas décadas. Embora a vacinação seja focada nos bovinos, a doença também afeta os suínos, que se contaminados são reservatórios da doença, podendo apresentar lesões, perdas produtivas, febre e até morte súbita. Dessa forma, a suinocultura brasileira também é indiretamente beneficiada, com a proteção de mais de 44 milhões de animais, reconhecimento internacional junto a Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), ampliação das exportações, novas oportunidades de mercado, inclusive no mercado de genética e melhoria no diagnóstico de doenças. 

Para falar sobre o tema e debater os desafios de operação no setor de suínos frente ao processo de Zona Livre de Aftosa e a importância da retirada de aftosa para o mercado de suínos em Minas Gerais, o Fórum recebeu o Fiscal Agropecuário e Médico Veterinário do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Natanael Lamas Dias, Coordenador do programa de vigilância da Febre Aftosa, e a Médica Veterinária e Gerente de Serviços Veterinários na Topigs Norsvin, América Latina, Heloiza Irtes, em um painel moderado pelo analista técnico da ABCS e médico veterinário, Bruno de Morais.

Natanael explicou que estamos num momento histórico. “Talvez a mensagem mais importante disso tudo é trazer ao setor produtivo pro lado da fiscalização de forma a nos notificar caso haja uma suspeita de doença vesicular.  A eficiência do do país em conseguir essa mudança de status nos abre portas comerciais para exportar para países que remuneram melhor a nossa proteína animal, como é o caso do Japão, Coreia do Sul e Canadá”. Já Heloiza utilizou essa conquista como um exemplo de como a iniciativa público-privada pode trabalhar juntos em prol dos produtores, e também trouxe a perspectiva dos consumidores, que ganham ainda mais confiança na qualidade do produto, podendo impactar no aumento de consumo.   

Para Bruno, a suinocultura possui um papel crucial no cenário agropecuário, especialmente diante da retirada da vacinação contra a febre aftosa em bovinos. Ele destacou que, com a eliminação dessa vacina, os suínos se tornam ainda mais importantes como sentinelas da doença, pois não apenas são amplificadores do vírus, mas também podem apresentar sintomas que afetam a saúde e a produção. “Essa situação requer um cuidado redobrado dos produtores, que devem estar atentos às possíveis consequências dessa mudança e à importância de manter rigorosos padrões de biosseguridade para proteger tanto seus rebanhos quanto a cadeia produtiva como um todo”, concluiu. 

Para assistir ao evento completo, acesse: https://www.youtube.com/live/N4kDQG_PJfE?si=E2Vn9YWfyFF5f6lV