
A oferta de carne suína no mercado interno brasileiro registrou forte retração em outubro, ficando em 191,5 mil toneladas — a segunda menor quantidade do ano, superando apenas o volume de junho. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que aponta o aumento das exportações e a desaceleração no número de abates como os principais fatores para a menor disponibilidade.
De acordo com o Cepea, enquanto o mercado doméstico recebeu menos produto, as exportações da proteína atingiram ritmo recorde. A média diária de embarques chegou a 15,1 mil toneladas em outubro, a maior já registrada para o mês na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume total exportado deve atingir 136,1 mil toneladas de carne suína in natura, com os números oficiais previstos para divulgação ainda nesta semana.
O levantamento também indica uma redução de 9% no número de abates em outubro, conforme estimativas baseadas em dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Em contrapartida, julho foi o mês com maior disponibilidade interna do ano, com quase 240 mil toneladas de carne suína destinadas ao consumo doméstico.











