Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,31 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 139,99 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,66 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,81 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,24 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 140,96 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 143,63 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 153,89 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 155,73 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 133,26 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 146,10 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.191,63 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,73 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 147,97 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 138,52 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 130,55 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 150,67 / cx

Mercado

Demanda interna e exportações firmes impulsionam preços da carne suína em novembro

Após semanas de estabilidade, mercado suinícola reage com aumento da demanda interna e exportações em alta, que somam recorde histórico de 1,25 milhão de toneladas no acumulado do ano

Demanda interna e exportações firmes impulsionam preços da carne suína em novembro

Depois de um período de estabilidade que se estendeu por cerca de seis semanas, o mercado de carne suína voltou a registrar reação nos preços do animal vivo e da carne no atacado. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o movimento de alta tem relação direta com o aumento da demanda doméstica característico do início de mês, quando o consumidor tende a recompor estoques e o poder de compra das famílias é reforçado.

O cenário mais aquecido no consumo interno coincidiu com um desempenho expressivo das exportações, que continuam sustentando o escoamento da produção nacional e contribuindo para o equilíbrio de oferta no mercado interno. Em outubro, o Brasil embarcou 142,7 mil toneladas de carne suína, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Embora o volume tenha sido 5% inferior ao recorde histórico de setembro (150 mil toneladas), ainda representa a segunda maior quantidade já registrada na série e supera em 10% o total exportado em outubro de 2024.

Entre os principais destinos, Japão e México se destacaram com aumento de demanda, consolidando-se como mercados estratégicos para o setor. O desempenho confirma a diversificação geográfica das vendas externas brasileiras, que têm reduzido a dependência de mercados tradicionais e garantido fluxo consistente de receita cambial ao longo de 2025.

No acumulado de janeiro a outubro, as exportações nacionais somam mais de 1,25 milhão de toneladas, o que representa um crescimento de 13% frente ao mesmo período do ano passado e um recorde histórico para o intervalo. Esse ritmo reforça o papel das vendas externas na sustentação da cadeia produtiva, especialmente diante dos custos de produção ainda elevados e da concorrência com outras proteínas no mercado interno.

Com a combinação de demanda interna fortalecida e fluxo externo aquecido, o setor suinícola brasileiro encerra o segundo semestre com perspectivas positivas. Segundo analistas do Cepea, o equilíbrio entre consumo doméstico e exportações tende a manter o mercado firme nas próximas semanas, com possibilidade de novas valorizações pontuais conforme a aproximação das festas de fim de ano.