Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,82 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,58 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,53 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,81 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,46 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,42 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,29 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,36 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 130,77 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 135,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 144,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 147,44 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 123,86 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 137,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.196,20 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.039,30 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,84 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 131,89 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,17 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 135,74 / cx

Sanidade

Salto nos casos de disenteria suína no Reino Unido expõe fragilidades na biosseguridade

O crescimento assustador de disenteria suína no Reino Unido revela fragilidades na biosseguridade agrícola. Saiba mais

Salto nos casos de disenteria suína no Reino Unido expõe fragilidades na biosseguridade

A suinocultura britânica enfrenta um cenário de atenção redobrada com a escalada nos diagnósticos de disenteria suína, uma enfermidade bacteriana causada pela Brachyspira hyodysenteriae. Dados recentes do Painel de Vigilância de Suínos da APHA (Agência de Saúde Animal e Vegetal) e do Colégio Rural da Escócia revelam uma tendência preocupante: os casos confirmados saltaram de apenas oito em 2021 para 55 em 2024. O Conselho de Desenvolvimento da Agricultura e Horticultura (AHDB) corrobora o alerta, registrando focos ativos em diversos condados, o que mobilizou veterinários e especialistas a emitirem um chamado urgente para o reforço dos protocolos de biosseguridade nas granjas.

Para especialistas do setor, o avanço da disenteria funciona como um indicador crítico de falhas nas barreiras sanitárias que poderiam permitir a entrada de enfermidades ainda mais devastadoras. Nigel Bennet, da Roam Technology, alerta que a disseminação da bactéria evidencia brechas tanto dentro das unidades produtivas quanto no trânsito entre propriedades. “Todos sabemos que a Peste Suína Africana (PSA) está batendo à nossa porta. Esses dados mostram que já existem fragilidades na biosseguridade”, avalia Bennet, reforçando que proteger o status sanitário é também blindar a reputação e a rentabilidade da granja.

A resposta do setor envolve ações técnicas e culturais. A AHDB relançou a campanha “Caminhão Livre de Sujeira” para conscientizar produtores a recusarem veículos que não atendam aos padrões de higiene, além de disponibilizar a ferramenta BioCheck para auditorias de risco. Lauren Turner, cientista-chefe da entidade, destaca a necessidade de quebrar o estigma da notificação da doença para agilizar o controle. Paralelamente, a veterinária Annie Davies enfatiza que a biosseguridade interna é tão vital quanto a externa, recomendando atenção total à movimentação de lotes e protocolos de medicação.

Para mitigar os riscos, recomenda-se a adoção imediata de um pacote de medidas preventivas rigorosas:

  • Implementação de protocolos estritos para visitantes e controle de veículos na entrada da propriedade;
  • Garantia de abastecimento de água potável tratada e de qualidade;
  • Separação física clara entre áreas limpas e sujas (zonas de biossegurança);
  • Adoção do sistema “todos dentro, todos fora” (all-in/all-out) para quebra de ciclo de patógenos;
  • Controle efetivo de vetores (roedores e animais silvestres) e quarentena rigorosa para a introdução de novos animais no plantel suíno.