Curitibanos ainda não tem pequenas produções de suínos, a não ser para consumo dos próprios criadores. No caso da Master Agropecuária, serão feitas parcerias. Os produtores entrarão com a estrutura e a mão de obra e a Master fornecerá os animais, alimentação e assistência técnica. “Atualmente, 56% da economia de Curitibanos (orçamento anual de R$ 43 milhões) vem do agronegócio. Ainda é muito cedo para estimar quanto será gerado de impostos pela suinocultura, mas é fato que o movimento econômico vai aumentar, o retorno financeiro será grande e, no futuro, a atividade será a principal fonte de riqueza do município”, diz o prefeito Wanderley Agostini.
A produção no município tem um diferencial quanto ao meio ambiente e à qualidade dos animais. Os dejetos serão transformados em fertilizantes e destinados aos produtores, além de também serem utilizados como biogás para fins de energia.
Na unidade da Master de Papanduva, no Planalto Norte, 60% da energia é proveniente dos dejetos da suinocultura. Quanto à qualidade, em Curitibanos existe um rigoroso processo de higienização, e não é qualquer um que pode entrar nas empresas, nem para tirar uma fotografia. Centenas de árvores são plantadas nas redondezas para evitar a entrada de vírus. O município, por ter ainda uma baixa densidade de suínos, apresenta menor risco neste sentido. A qualidade da água e o clima mais ameno são fatores que beneficiam a prática.
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