Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Marcado

Semana de recuperação para a suinocultura catarinense

Principais agroindústrias reajustam remuneração para ao produtor. Apesar da melhora, presidente da ACCS avalia que mercado ainda está em alerta

Semana de recuperação para a suinocultura catarinense

A terceira semana do mês de agosto é marcada pela recuperação de preço no mercado suinícola. Na segunda-feira, a Cooper Central Aurora, BRF e Pamplona anunciaram o reajuste de R$ 0,10 no preço pago ao produtor pelo quilo do suíno vivo. A JBS vai reajustar o valor a partir desta quinta-feira (18/08). Há a expectativa de novas nas altas próximas semanas, fazendo com que o preço base do suíno atinja a casa dos R$ 3,50. “Essa medida é importante para que o produtor possa ver um futuro mais promissor na atividade”, avalia o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi.

Desde o início do ano o preço base do suíno registrou consecutivas baixas, sendo que a desvalorização do quilo do animal vivo atingiu R$ 0,30 na integração. O movimento de crise também refletiu no mercado independente, que chegou a fazer negócios na casa dos R$ 2,90. A reação no mercado independente foi meteórica nas duas últimas semanas, quando a bolsa catarinense saltou dos R$ 3,08 para R$ 4,05 – fator que contribuiu para alavancar os preços no mercado independente nesta semana.

Apesar da melhora na remuneração, Losivanio diz que os custos de produção permanecem altos, minimizando a margem de lucro dos suinocultores. Desde o início do ano, o preço do milho está em elevação, sendo que a saca já foi comercializada a R$ 60 em algumas regiões do Estado. O presidente da ACCS lembra que quando o Governo Federal anunciou a isenção do Pis/Cofins na importação de milho dos países do Mercosul, o valor da saca do cereal reduziu R$ 5 no mercado interno. “Mas como o governo só falou e não tomou atitudes concretas, a saca do milho voltou ao patamar dos R$ 50”, enfatiza o presidente da ACCS.

O valor da tonelada do farelo de soja é outro fator de descompasso na relação entre margem de lucro e custo de produção. Nos primeiros seis meses de 2016 o valor médio do produto foi de R$ 1.430,00 contra R$ 1.273,33 no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Com a inflação dos principais insumos para a produção da ração animal, Losivanio calcula que a o prejuízo médio atinge R$ 80 por suíno produzido no Estado. “Vai demorar para o produtor ter lucro na atividade. Ele pode começar a ter lucro a partir destes reajustes de preços, mas ao analisar o histórico, os produtores precisam recuperar o que perderam ao longo de 2016”.