Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Exportação

Protecionismo por gripe é oportunidade ao Brasil, diz Barral

Protecionismo contra Gripe A/H1N1 abre espaço para exportações brasileiras.

O governo brasileiro está atento às oportunidades para aumentar as exportações de carne suína geradas por casos da gripe H1N1, afirmou na quinta-feira (30) o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral.

Segundo ele, o Brasil monitora o fluxo comercial entre os maiores produtores e compradores da mercadoria a fim de acionar a iniciativa privada assim que um potencial mercado suspender as importações de regiões infectadas.

“Os países podem adotar medidas protecionistas. Enquanto não adotarem contra o Brasil, isso é oportunidade”, disse Barral.

Apesar de o H1N1 nunca ter sido encontrado em porcos, vários países anunciaram embargos comerciais à carne das regiões afetadas.

Para Barral, a grande oportunidade surgiria se a carne suína dos Estados Unidos e do Canadá fosse vetada por importantes países consumidores. “O México (onde surgiu a gripe) quase não exporta para ninguém, mas o Nafta exporta”, lembrou, referindo-se ao bloco comercial da América do Norte.

Ele disse que o governo brasileiro já detectou a suspensão das exportações mexicanas por China, Tailândia, Rússia, Líbano e Indonésia.

China e Rússia também deixaram de importar dos Estados americanos que fazem fronteira com o México, mas que não representam muito no comércio exterior do produto.

De acordo com o secretário, o Brasil produziu 3,015 milhões de t de carne suína em 2008, mas só consumiu 2,390 milhões de t.

No ano passado, o país exportou 467 mil t, de acordo com dados do ministério. Por isso, o secretário destacou que há uma margem da produção excedente que pode ser direcionada ao mercado internacional. “Além disso, a produção pode aumentar”, acrescentou.

A iniciativa privada, entretanto, já afirmou que não teria condições de elevar muito de uma hora para outra a produção, com o objetivo de atender uma demanda adicional, visto que o ciclo de vida de um suíno até o abate é de pelo menos um ano.

O principal destino da carne suína brasileira é a Rússia, que importou 220 mil de t do produto no ano passado, o que correspondeu a US$ 735,2 milhões. A Rússia importou também 134 mil t dos Estados Unidos e 107 mil t do Canadá.

No entanto, Barral ponderou que há o risco de a demanda mundial de carne suína diminuir devido à falta de informação da maioria da população, que pode pensar que a carne transmite o vírus da doença.

Mesmo assim, secretário demonstrou otimismo. “Na gripe aviária e na vaca louca, o Brasil ocupou muito espaço”, destacou.