Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,41 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,31 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,96 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.185,08 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.023,45 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Economia

PIB em 5,5%

Segundo o Fundo Monetário Internacional, o PIB brasileiro deve crescer 5,5% em 2010 e 4,1% em 2011.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê a desaceleração da economia brasileira entre 2010 e 2011, de 5,5% para 4,1%, de acordo com projeções divulgadas ontem. Em parte, o ritmo de expansão da atividade tende a se acomodar em virtude do esgotamento dos estímulos fiscais e monetários feitos pelo governo durante a crise financeira mundial. Mas, em grande parte, a desaceleração nas projeções do organismo é causada por fatores meramente estatísticos.

Já a economia mundial deverá se expandir a uma taxa de 4,2%, um pouco mais do que os 3,9% projetados em janeiro. O FMI considera menores os riscos de a retomada econômica ser abortada, por isso começa a pedir com um pouco mais de ênfase que os países desenvolvidos anunciem estratégias para controlar seus déficits públicos e conter o aumento de suas dívidas públicas.

O Brasil está avançado no ciclo de recuperação econômica e dá sinais de estar próximo do esgotamento de sua capacidade produtiva, disse Petya Koeva, uma economista do FMI.”Uma das razões para a esperada desaceleração da economia brasileira é que os estímulos fiscais e monetários devem ser retirados”, afirmou, referindo-se à necessidade de desaquecer a demanda para evitar pressões inflacionárias.

A taxa de expansão esperada pelo FMI para a economia brasileira no último trimestre de 2009, 2010 e 2011 é praticamente estável em 4,2%. Esse é um sinal de que o crescimento mais forte esperado para 2010, de 5,5%, é em grande parte resultado de um efeito estatístico. Como a expansão brasileira foi muito fraca em 2009, a taxa média de crescimento em 2010 acaba inflada por um efeito que os economistas chamam de”carry over”.

O crescimento brasileiro está mais forte do que o esperado pelo FMI. Em janeiro, o organismo projetou uma expansão de 4,7% para 2010, ante os 5,5% divulgados ontem. Para 2011, a projeção foi revista de 3,7% para 4,1%.

O economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, disse que a economia mundial como um todo está tendo um desempenho”melhor do que o esperado”. Há algumas fragilidades, como o excesso de prudência dos consumidores americanos e a restrição de oferta de crédito pelos bancos na Europa. Mas o economista considera que os riscos para a recuperação econômica são menores, por isso prega que os países se concentrem na correção de desequilíbrios econômicos que podem causar problemas mais adiante.

Além da dívida pública crescente, outra preocupação é com a moeda desvalorizada da China e outros países asiáticos. Os países desenvolvidos, segundo o FMI, devem reduzir consumo, poupar mais e expandir exportações. Países como a China devem fortalecer suas moedas, poupar e exportar menos, consumir mais e fazer investimentos em setores voltados para o mercado doméstico.