Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,19 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,82 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,26 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,25 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,88 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.034,15 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 134,69 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 125,57 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Maior exportação de frango não depende de vaca louca

Setor avícola estima crescimento de até 10% no volume de ave exportado.

Redação AI 09/01/2004 – 05h50 – As exportações brasileiras de carne de frango registraram um crescimento tão significativo nos últimos anos que o problema da vaca louca, caso continue sem controle, terá uma influência pouco significativa frente aos números já conquistados. “O aparecimento da doença nos Estados Unidos favorece o Brasil no curto prazo, pois mercados compradores de frango brasileiro, como os do Ásia, já sinalizaram intenção de aumentar os negócios este ano, mas essa tendência é sazonal”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef), Júlio Cardoso.

Apesar disso, a indústria brasileira, que havia estimado em dezembro um crescimento de 3% em volume nas exportações de frango em 2004, projeta agora um aumento de até 10%, sendo 15% em receita. “O Brasil está extremamente bem preparado para atender a um aumento da demanda”, diz o presidente da Abef.

Tendências

Segundo a Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), não há motivos para euforia, pois as questões sanitárias e de zoonoses geralmente são rapidamente resolvidas, principalmente em países com o poder de organização dos Estados Unidos.

“Não há produtores aumentando a produção para atender mercado externo por causa dos problemas com a carne bovina norte-americana. Há, sim, uma tendência cada vez maior no mundo em optar pela carne de frango por causa dos menores riscos com problemas sanitários e com as zoonoses, que podem ter conseqüências gravíssimas, como acontece com a doença da vaca louca e também por questões de saúde”, afirma a superintendente da Avimig, Marília Ferreira.

Também para Mauro de Freitas Pereira, 47, sócio-proprietário da Granja Planalto, situada em Uberlândia e especializada no aprimoramento genético, não há motivo para precipitação, pois a economia norte-americana pode rapidamente se recompor e superar a crise que está vivendo. Mauro Pereira trabalha há vinte e seis anos no ramo e conhece a força do principal exportador de frango do mundo, que é o próprio Estados Unidos. “Somos o segundo exportador mundial e o primeiro do mundo em valores (dólares). Estamos muito bem, crescemos muito no ano passado, mas não podemos subestimar a força econômica do mercado norte-americano, que tem o poder de se reestabilizar rapidamente”, afirma o empresário.

Mauro Pereira lembra por exemplo as dificuldades que o próprio mercado da carne bovina brasileira enfrenta em alguns países. “O Japão é um dos países que não aceita a carne bovina brasileira, por questões de padrão de qualidade. Já o mercado de frango no Brasil está constantemente indo bem, principalmente nos últimos dois anos, mas ainda há mercados a conquistar”, explica.