Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,19 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,82 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,26 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,25 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,88 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.034,15 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 134,69 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 125,57 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Exportação

Greve no porto de Itajaí atinge 15 navios e 12 mil contêineres

Ação dos trabalhadorres já está causando transtornos às empresas do setor avícola, segundo a Ubabef. Greve possa atrapalhar o cumprimento de contratos.

A greve de conferentes no porto de Itajaí (SC), que já dura dez dias, obrigou 15 navios a procurarem outros portos, atrapalhando a movimentação de aproximadamente 12 mil contêineres, informou a APM Terminals, empresa arrendatária e operadora do porto.

Do total de navios desviados, cinco foram para o terminal portuário Portonave, na cidade de Navegantes (SC), com o restante seguindo para os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).

Fruto de uma disputa trabalhista, a greve teve início na noite de quinta-feira, 27 de outubro, e até agora já gerou um prejuízo de cerca de R$ 6,5 milhões ao porto, de acordo com a APM.

A operadora do porto disse que tentou realizar uma operação de transbordo nesta terça-feira, com o navio Maersk Bulan, com 213 contêineres cheios, mas foi impedida pelos grevistas.

“A carga, que teria a Ásia como destino, está parada desde o início da greve. Isso reforça que não apenas os armadores estão sendo prejudicados, mas também toda uma cadeia produtiva, incluindo os exportadores”, informou a APM em nota.

O porto público de Itajaí exporta carne suína, frango, blocos de motores, motores elétricos e compressores, entre outros produtos.

A disputa entre a APM Terminals e o sindicato dos conferentes ocorre pois a empresa quer contratar 24 trabalhadores via CLT, já que hoje os 54 conferentes do porto trabalham como mão-de-obra avulsa.

Para os outros 30, a APM propõe a realocação para outras atividades do porto, em caráter de “multifuncionalidade”, o que encontra oposição dos trabalhadores.

Em documento enviado na segunda-feira à APM, o presidente do sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga, Laerte Miranda Filho, afirma estar disposto a negociar para evitar o conflito. O sindicato exige o cumprimento das regras de contratação para todos os trabalhadores do porto.

Impacto no setor de carnes
Segundo o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Sérgio Turra, a greve já está causando transtornos às empresas do setor.

Isso porque a transferência de parte das cargas para o terminal portuário Portonave acarreta em fretes adicionais. Outras foram desviadas para o porto de Paranaguá (PR).

De acordo com Turra, pelo número limitado de trabalhadores em greve, a expectativa era de que o movimento durasse pouco.

Agora, no entanto, “já começa a haver um desconforto entre as empresas, que temem que, sem data para terminar, a greve possa atrapalhar o cumprimento de contratos”, afirmou.