
Representantes do setor avícola estiveram reunidos na última quinta-feira (16) com o presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Lindolfo Zimmer. O objetivo do encontro foi apresentar a preocupação das indústrias paranaenses com o custo da energia elétrica no horário das 18h às 21h, que é 11 vezes mais cara do que no horário normal.
Segundo o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), a ausência de uma tarifa com preço acessível no horário noturno tem feito com que muitas indústrias precisem recorrer a geradores a diesel no lugar da energia elétrica, que é mais limpa e renovável.
O grupo já havia se reunido com o governador do Paraná, Beto Richa, no mês de abril para apresentar propostas para a melhoria dos gargalos encontrados pela cadeia produtiva. Na ocasião o governador garantiu apoio ao setor avícola paranaense nessa questão, que agora será analisada tecnicamente pela Copel.
“Quisemos mostrar ao governador e à Copel que a avicultura é uma atividade diferenciada, já que lida com animais vivos e, portanto, necessita trabalhar 24 horas por dia”, comenta Martins, lembrando que o Paraná é hoje o maior produtor de carne de frango do país.
Em 2010, foram abatidas mais de 1,3 bilhão de cabeças de frango, o que corresponde a quase 3 milhões de toneladas de carne para consumo no mercado interno e externo. Nas exportações, foram embarcadas 1 milhão de toneladas para mais de 120 países em todo o mundo. Isso trouxe um faturamento de US$ 1,69 bilhão para o estado no ano passado.
“Atualmente, a carne de frango é o 2º produto mais exportado pelo Porto de Paranaguá, ficando atrás apenas da soja. Além disso, as indústrias avícolas geram mais de 50 mil empregos diretos e cerca de 500 mil empregos indiretos em todo o Paraná”, ressalta Martins.











