Redação AI 23/07/2002 – O anúncio que o Ministério da Agricultura e Pecuária está esperando para essa semana de que será dado sinal verde para que o Brasil realize as primeiras exportações de peito de frango para o Canadá depois de longos entendimentos (desde 1997) entre as partes e estabelecido um acordo de equivalência sanitária para as carnes de frango e peru – o processo foi demorado devido à grande preocupação das autoridades sanitárias canadenses em torno da Doença de Newcastle – ainda é limitada, ou seja, abrange apenas as Unidades da Federação oficialmente livres da Newcastle: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Mas o governo brasileiro espera que outros estados sejam, em breve, habilitados.
Segundo o Mapa, o Brasil poderá a começar a exportar, num prazo de 12 meses, entre 20 a 25 mil toneladas/ano, ou seja, 2 mil toneladas/mês, que representariam receita de mais de US$ 100 milhões mas o Canadá também está autorizado a exportar frango e peru, frescos ou congelados, para o Brasil. Isso quer dizer que enquanto o Brasil estiver enviando peito de frango para lá (é o único corte da ave que tem espaço no mercado canadense), eles poderão estar enviando para o mercado brasileiro, coxas de frango, produto que (como nos EUA), tem no Canadá um baixo consumo (e, portanto, menor valor).
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