Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Legislação

Agricultores da África do Sul temem expropriação de terras

Agricultores da África do Sul temem expropriação de terras

A nova Lei de Expropriação da África do Sul, sancionada em 23 de janeiro de 2025 pelo presidente Cyril Ramaphosa, tem como objetivo promover a distribuição equitativa de terras. No entanto, a lei gerou grande preocupação entre os agricultores do país, que temem perder suas terras e meios de subsistência.

A lei permite que o governo exproprie terras privadas “no interesse público”, mediante “compensação justa e equitativa”. Em alguns casos, a expropriação pode ocorrer sem compensação. A lei determina que a expropriação não seja arbitrária e seja precedida por negociações com os proprietários.

A AgriSA, maior organização agrícola da África do Sul, expressou sérias preocupações sobre a lei, alertando para o risco aos direitos de propriedade privada e à sustentabilidade da agricultura. Agricultores temem dificuldades em acessar capital e uma possível redução na produção agrícola.

A AgriSA defende a transformação e reforma agrária, mas enfatiza que isso não deve comprometer a economia e a confiança dos investidores. A organização está disposta a utilizar todos os recursos legais para defender os direitos de propriedade.

A lei também reacendeu o debate sobre as desigualdades históricas de terras e a necessidade de reforma agrária. O partido Economic Freedom Fighters (EFF) critica a lei por considerá-la insuficiente, enquanto a Aliança Democrática (DA) entrou com uma ação judicial para que seja declarada inconstitucional.

Especialistas jurídicos oferecem diferentes perspectivas sobre a lei. Alguns temem que ela conceda poderes excessivos ao governo e prejudique o crescimento econômico, enquanto outros afirmam que a expropriação sem compensação é limitada a casos específicos e que os tribunais garantirão a justiça.

O impacto real da Lei de Expropriação ainda é incerto, mas o debate acalorado que a envolve demonstra a complexidade da questão da reforma agrária na África do Sul.

Fonte: Poultry Wolrd