Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,99 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,46 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,19 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,33 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,39 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,78 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 143,92 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,48 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.028,65 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 143,24 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,81 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,37 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 156,06 / cx

Ractopamina

Rússia vai restringir entrada de carne suína e bovina do Brasil em dezembro

Rússia disse que estava considerando uma proibição após encontrar o aditivo ractopamina em alguns carregamentos

Rússia vai restringir entrada de carne suína e bovina do Brasil em dezembro

A Rússia vai impor restrições temporárias às importações de carnes bovina e suína do Brasil a partir de 1º de dezembro, informou a agência de segurança alimentar do país, a Rosselkhoznadzor, nesta segunda-feira (20/11).

Na semana passada, a Rússia disse que estava considerando uma proibição de todas as importações de carnes suína e bovina do Brasil, após encontrar o aditivo ractopamina em alguns carregamentos, alegação que grupos setoriais da área de carnes do Brasil negaram.

“Dada a gravidade da situação, a Rosselkhoznadzor é forçada a tomar medidas urgentes para proteger os consumidores russos e o mercado alimentar doméstico e introduzir restrições temporárias a partir de 1º de dezembro deste ano”, disse a agência em comunicado.

A Rússia é o maior importador de carne suína do Brasil —foram 245 mil toneladas em 2016— e ocupa a quarta posição na compra de bovinos —139 mil toneladas no ano passado—, de acordo com informações da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) e da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, negou que a Rússia tenha fechado seu mercado às carnes brasileiras.

“Eu não considero isso como um mercado fechado, mas uma coisa que acontece permanentemente nas fiscalizações. É pra isso que elas existem. Não está fechado não, acho que são três ou quatro empresas que foram citadas que apareceram com esse problema, o restante continua trabalhando”, disse o ministro a jornalistas.

Blairo disse que a ractopamina é permitida em alguns países, mas não na Rússia. Ele afirmou que o ministério do país tem programas de rastreamento que buscam garantir que o aditivo não esteja presente nos carregamentos destinados a seu mercado.

“Agora, se alguma empresa fraudou ou deixou passar ou não conseguiu controlar isso, compete sim a eles fazerem as observações e a nós fazermos as correções aqui”, acrescentou.

Barreiras

Recentemente, a Rússia impôs barreiras restritivas a nove países e à União Europeia na importação de carnes, inclusive a suína.

Nesses países, como Estados Unidos, Canadá e Austrália, as restrições estarão em vigor até o final de 2018.

A medida é uma ampliação das barreiras comerciais iniciadas em 2014, por ocasião da intervenção russa na Ucrânia, ação reprovada por diversos países.

O Brasil poderia se beneficiar dessa medida, garantindo por mais um ano o patamar de exportações à Rússia.