Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,41 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,31 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,96 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.185,08 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.023,45 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Desenvolvimento

Projeção da Fiesp indica que até 2025 agronegócio no País crescerá acima da média mundial em produção e exportação

Projeções da plataforma Outlook2015 Fiesp ainda indica que produção de suínos e frango do Centro - Oeste corresponderá a 60%.

Projeção da Fiesp indica que até 2025 agronegócio no País crescerá acima da média mundial em produção e exportação

Mesmo com um crescimento projetado aquém do registrado na última década, o agronegócio brasileiro seguirá com desempenho superior ao restante do mundo em relação às exportações e deve aumentar sua participação no mercado global em diversas culturas nos próximos dez anos. A avaliação é da equipe do Departamento de Agronegócio da Fiesp (Deagro), responsável pela elaboração do Outlook 2025, que reúne diagnósticos e projeções para o setor na próxima década.

No site é possível acessar os resultados das projeções realizadas pela Fiesp para 2025, para algumas das principais commodities agropecuárias produzidas no Brasil, em termos de produção, produtividade, área (incluindo a dinâmica regional), exportação líquida, consumo doméstico, produção e demanda de fertilizantes, além do uso da terra no País para o período projetado. Foram analisados 20 produtos agroindustriais e seus derivados: algodão, arroz, café, laranja (suco de laranja), cana-de-açúcar (açúcar e etanol), feijão, milho, soja (grão, farelo e óleo), trigo, carnes (bovina, frango e suína), ovos, lácteos e celulose.

As projeções contempladas na plataforma consideram que, nos próximos dois anos, serão construídas as condições políticas para desenvolver um caminho de equilíbrio mínimo das contas públicas e de retomada do crescimento. 

O que esperar do agronegócio para os próximos anos

Mesmo com a revisão para baixo e com ritmo de crescimento menos do que nos anos anteriores, o agronegócio brasileiro cresce acima da média mundial em produção e exportação e ganha participação de mercado. O ritmo de crescimento da produção brasileira será superior ao do mundo para produtos como soja, milho, açúcar e carnes (bovina, suína e frango). O País ganhará market share nas exportação de soja, milho, açúcar e nas carnes de frango e suína.

As vendas externas de carne de frango do Brasil também seguirão crescendo a taxas significativas pelos próximos 10 anos. O Deagro estima que as exportações devem ter um aumento anual de 3,2%, alcançando 41% de participação no mercado mundial, contra os atuais 39%. Embora o crescimento seja expressivo e se dê acima da média mundial para o período (2,8 a.a.%), ele será, como na maioria das commodities avaliadas, inferior à expansão verificada na década anterior (5,2% ao ano). Exceção é feita à carne suína, cuja expectativa é de um crescimento mais robusto das exportações na próxima década do que o verificado no passado.

Consolidação das regiões produtoras

Centro-Oeste: consolidação da participação na produção de soja e milho, com mais de 45% do total do País. Também deve haver um estímulo ao incremento da produção de carnes bovina (de 38% para 40%);suína (de 14% para 22%); e frango (de 14% para 19%).

Sul: A região continuará produzindo quase todo o arroz e trigo do país, com 83% e 90% da participação; representará cerca de 30% na produção de milho e soja e perderá a participação de carnes para o Centro – Oeste, ainda assim, responderá por quase 60% da produção de suínos e frangos.

Sudeste: Ampliará a participação na produção de café (de 26% para 89%); cana-de-açúcar: apesar de perder para o Centro-Oeste, representará 62% da produção, contra os atuais 64%; e laranja, deve amplicar sua produção saindo dos 78% para os 80%.