Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Meio Ambiente

Técnicas tratam efluente de abatedouros avícolas

Água residuária do abate de frangos é extremamente poluente e precisa ser tratada com muita cautela para não matar peixes e contaminar rios e córregos.

O abate e processamento de frangos de corte gera toneladas de resíduos que, se não forem tratados, vão poluir rios e córregos e matar toneladas de peixes. O tratamento destes efluentes é extremamente importante não só para a preservação do meio ambiente, mas para a saúde humana e para a economia, já que a poluição causa danos à piscicultura. A água residuária produzida nos abatedouros precisa passar por tratamentos intensos, que devem ser levados à sério e cumpridos segundo a lei.

O especialista Emilio Mouchrek Filho, da Avimig (Associação dos Avicultores de Minas Gerais) deu uma palestra ressaltando a relevância do tratamento dos efluentes e esclarecendo características das técnicas de tratamento, durante o Seminário Latino Americano de Abate e Processamento de Frangos de Corte deste ano. O evento aconteceu entre os dias 29 e 31 de março, em Maringá, no Paraná, e foi promovido pela Facta.

“Nós abordamos o tratamento biológico ou microbiológico para reduzir a demanda bioquímica de oxigênio e naturalmente os patógenos existentes nos efluentes. Existem duas técnicas: o sistema de lodos ativados e o chamado sistema australiano, que é a lagoa anaeróbia mais lagoa facultativa. O que a gente pretende com isso é fazer com que a flora bacteriana existente neste meio estabilize a matéria orgânica prejudicial do efluente avícola”,  explica.

O objetivo dos tratamentos é promover a maior redução possível do impacto ambiental gerado pelos resíduos. Como a redução total é quase impossível, as técnicas conseguem diminuir os danos em cerca de 90% e evitam a poluição dos córregos de água.

Mouchrek alerta para a necessidade do produtor de aves ter um consultor especializado que faça a engenharia do processo e indique o melhor tratamento possível para cada caso. Ele alerta que nem sempre o sistema mais caro e sofisticado é o recomendado.

“O tratamento com lagoas em geral é mais barato do que o com lodos ativados. Este último exige uma área menor, o que significa mais gasto com mecanizações. Quando você tem área livre maior, que é o caso do tratamento de lagoas, fica mais fácil de manejar. A técnica de lodos ativados é indicada para regiões com a topografia acidentada e o tratamento em lagoas é mais recomendado para áreas maiores”, ensina.

Os interessados em mais informações sobre os sistemas de tratamento de efluentes dos abatedouros avícolas podem entrar em contato com a Avimig pelo telefone (31) 3482-6403 ou no site www.avimig.com.br.

  Juliana Royo – www.diadecampo.com.br