Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Manejo

Cuidados com manejo na granja: Parvovirose e leptospirose suína

Os cuidados com manejo na granja são aspectos de grande importância para bom desenvolvimento da atividade sempre.

Cuidados com manejo na granja: Parvovirose e leptospirose suína

No cenário econômico nacional, a suinocultura participa de forma efetiva. Os cuidados com manejo na granja são aspectos de grande importância para bom desenvolvimento da atividade sempre, alerta com a saúde dos animais. O manejo reprodutivo das fêmeas, quando de sua deficiência, pode acarretar problemas graves afetando de maneira significativa, o bolso do criador. Associado a isso, as questões de sanidade representam um elo de ligação entre natalidade e mortalidade dos animais. O controle ou até mesmo a erradicação de algumas doenças, estão inseridas dentro do contexto.

É possível nos depararmos com animais acometidos por doenças virais, bacterianas gerando sinal de alerta para o produtor. Dentre as enfermidades, podemos identificar a parvovirose e a leptospirose conhecendo as formas de transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.

Com relação à leptospirose, consiste de uma zoonose bacteriana de ampla distribuição geográfica de grande importância do ponto de vista econômico sendo os roedores, os principais agentes transmissores dessa doença (SOBESTYANSKY, 1998). A transmissão ocorre através da penetração ativa da leptospira pelas mucosas alcançando vasos sanguíneos e linfáticos, o que facilita sua disseminação (GENOVEZ, 2007). Os animais jovens, apresentam sintomas como febre, icterícia, anorexia e hemoglobinúria já para as fêmeas reprodutoras, os problemas são mais preocupantes pois acarreta distúrbios reprodutivos como abortos, partos distócitos, mumificação de fetos, baixo número de leitões e quando muito, alta taxa de mortalidade (VASCONCELLOS, 2004).

O prevenção e o controle da doença dá-se as medidas de higiene, limpeza, combate aos roedores, vacinação e tratamento por medicamentos diminuindo a presença da leptospira lançada no ambiente, reduzindo então, sua taxa de sobrevivência (DELBEM, 2004).

A parvovirose também é uma doença reprodutiva, está presente em quase sua totalidade nas granjas comerciais de todo o mundo porém, é causada por um vírus da família Parvoviridae, trazendo grandes prejuízos à criação. Essa doença afeta embriões, fetos e até animais adultos (RODRIGUEZ, 2003). A contaminação é passada através da ingestão da placenta durante o parto, contato do focinho nas fezes e secreções vaginais e sêmen (MELO, 2008). Podemos dividir em duas formas a transmissão sendo a primeira denominada de horizontal cuja disseminação é através de secreções contaminadas, fezes do ambiente e a vertical, cuja transmissão se dá pela mãe á leitegada via intra-uterina (WHITTEMORE, 1993). Essa doença causa prejuízos tanto para a fêmea quanto para os leitões a partir da presença de natimortos, baixa leitegada.

É realizado, o diagnóstico, através da sorologia em que permite a informação do estado imunitário do rebanho. Como profilaxia é importante o descarte de fêmeas contaminadas do rebanho, limpeza, desinfecção e vazio sanitário das instalações. A vacinação é realizada a cada 6 meses no macho e nas fêmeas é feita à aplicação de uma dose antes e após a cobertura (SOBESTYANSKY, 1999).

Autor: Rodrigo Dias Coloni- Zootecnista, Mestrado e Doutorando em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.