A abertura de novos mercados é fundamental para o crescimento da suinocultura brasileira. Uma das formas de se derrubar as barreiras para exportação de carne suína é o diferencial do produto. Com esta visão, o diretor científico da BiomicroGen, José Luiz Donato, defendeu a certificação genética de matrizes suínas. “A rastreabilidade dos animais é cada vez mais
desejada pelos mercados internacionais”, afirma. “Logo, uma certificação genética pode garantir a origem do produto suíno através do lote da matriz, ajudando a identificação de qualquer tipo de problema, agregando maior valor ao produto comercializado”.
De acordo com Donato, com o sistema de certificação genética, o produtor pode colher amostras de cada matriz de sua granja e montar um banco de dados. “Com isso, ao pegarmos uma amostra de um produto final, poderemos identificar de qual lote suíno que ele pertence”, explica. “O procedimento, faz parte de um sistema complementar a rastreabilidade convencional, garante maior confiabilidade ao produto”.
Donato afirma que este sistema aumenta em apenas 5% o custo de produção suinícola. “A rastreabilidade genética é uma ferramenta que agrega confiabilidade e valor aos outros sistemas de rastreabilidade. Seu uso possibilita que o nível de exigência de paises desenvolvidos seja atingido por esses sistemas”, disse. Para ele, a certificação genética é uma ferramenta importante para auditorias e fiscalizações dos sistemas tradicionais de rastreabilidade.











