Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 66,15 / kg
Soja - Indicador PRR$ 133,58 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 139,88 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,39 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,77 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,35 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 146,42 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 149,71 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 160,58 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 165,33 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 139,03 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 152,96 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,01 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,08 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.193,61 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.079,84 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 148,78 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 143,27 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 136,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 150,85 / cx

Transgênicos

Segunda geração de milho transgênico chega ao mercado brasileiro

Monsanto apresenta tecnologia que combina duas proteínas e promete resistência aos três tipos mais comuns de lagartas que atacam as lavouras do cereal.

Quatro anos depois de ser lançada nos EUA, a segunda geração de milho transgênico finalmente chega ao Brasil. Na noite de ontem, para um seleto grupo de produtores da região de Ribeirão Preto, a Monsanto apresentou a nova tecnologia, que combina duas proteínas e promete resistência aos três tipos mais comuns de lagartas que atacam as lavouras de milho – do cartucho, da espiga e a broca-do-colmo. A tecnologia foi liberada para pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para cultivo comercial em outubro de 2009.

A multinacional vai disponibilizar a nova variedade já para a safra de verão e a expectativa é de que 10% da área plantada seja cultivada com a tecnologia. Incluindo todas as variedades geneticamente modificadas – de primeira e de segunda geração – a estimativa é de uma participação de 65% de toda a área plantada no país.

“A segunda geração de milho permitirá um controle maior e mais eficiente. Ela permitirá uma redução ainda maior de custos em comparação à primeira e também ganhos adicionais de produtividade”, afirma André Franco, diretor de marketing da Monsanto.

Pelos testes realizados, o índice de aplicação de inseticidas contra as lagartas tende a zero para a nova tecnologia. Na primeira geração, 80% dos produtores declararam não ter feito nenhuma aplicação, enquanto os 20% restantes fizeram apenas uma. Para as variedades convencionais, as aplicações para lagartas variavam de duas a oito.

No quesito produtividade as estatísticas indicam um ganho de 6% a 10% para as variedades geneticamente modificadas de primeira geração em comparação aos híbridos convencionais. “Para a nova tecnologia os levantamentos preliminares mostram ganhos entre 3% e 7% sobre as variedades de primeira geração”, afirma Franco.

No que se refere à estratégia de mercado, a Monsanto utilizará, em um primeiro momento, apenas as suas marcas para comercializar a tecnologia. A marca Dekalb irá liderar essa distribuição por ter a maior quantidade de híbridos disponíveis, mas as marcas Sementes Agroceres e Agroeste também terão híbridos disponíveis com a combinação das duas proteínas.

As empresas produtoras de sementes parceiras da Monsanto terão acesso à nova tecnologia, mas apenas em um segundo momento. As grandes concorrentes, no entanto, como Syngenta, Agroceres e Pioneer optaram por usar plataformas próprias, segundo Franco, e não venderão seus híbridos com a nova tecnologia da Monsanto.

O acesso ao milho resistente aos três tipos de lagartas terá um preço. Segundo Franco, o valor da semente ainda não está definido, mas será superior. “As novas sementes serão mais caras que as sementes da primeira geração, mas os benefícios também serão maiores”, afirma o executivo.