Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Economia

Secretário mantém previsão de superávit comercial em 2014

Apesar de a balança comercial acumular déficit de US$ 1,871 bilhão em 2014, o governo mantém a estimativa de que o indicador fechará o ano com saldo positivo.

Apesar de a balança comercial – diferença entre exportações e importações – acumular déficit de US$ 1,871 bilhão em 2014, o governo mantém a estimativa de que o indicador fechará o ano com saldo positivo. A projeção é do secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, que não especificou um valor para o superávit esperado.

Segundo Godinho, quatro fatores deverão fazer o saldo comercial reverter a trajetória até o fim do ano. O primeiro é o saldo tradicionalmente positivo da balança em dezembro. “No último mês do ano, as vendas externas aumentam, porque existe um esforço para o cumprimento de contratos de exportações e para a diminuição de estoques. As importações caem, porque há menos compras de insumos para os primeiros meses do ano seguinte”, disse.

O segundo fator que deverá impulsionar a balança comercial é uma possível alta dos preços do minério de ferro nos últimos meses do ano. Em outubro, a queda na cotação internacional do mineral foi uma das principais responsáveis pelo maior déficit comercial para o mês em 16 anos. O secretário apontou o crescimento das vendas de carne, motivado principalmente pelo fim do embargo da Rússia, como outro fator que poderá melhorar o saldo comercial até dezembro. Em 2014, as vendas de carne acumulam crescimento de 5%.

O último fator que poderá fazer a balança comercial fechar o ano com superávit é a conta petróleo – diferença entre as exportações e importações do produto. De janeiro a outubro, o Brasil importou US$ 13,773 bilhões a mais de petróleo e derivados do que exportou. No mesmo período do ano passado, o déficit estava em US$ 18,903 bilhões.

“É importante ressaltar que a produção de petróleo está aumentando no segundo semestre, o que faz o país exportar mais e importar menos petróleo e combustíveis. A queda internacional no preço do petróleo não surtiu efeito sobre a balança comercial porque as exportações [por preços menores] são compensadas pela redução das importações”, justificou o secretário.

A disparada do dólar nos últimos meses, disse Godinho, até agora não estimulou as exportações brasileiras. Segundo ele, isso ocorre porque existe uma defasagem entre a desvalorização do câmbio e o aumento das vendas externas que pode chegar a vários anos. Ele diz ainda que a volatilidade na cotação da moeda norte-americana atrapalha o fechamento de negócios.

“O câmbio é obviamente uma variável importante, mas há sempre um delay [atraso] entre a desvalorização da moeda e o reflexo nas exportações brasileiras. Há estudos internacionais que indicam que isso demora de dois a três anos. O mais importante é a estabilização do câmbio em determinado valor para que empresário possa programar embarques e exportações”, explicou.