Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,47 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,16 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,14 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 141,38 / cx

hidrogênio verde

Organização internacional inclui biomassa em critérios para hidrogênio verde

Atualização das regras foi apresentada na segunda (4/12), durante a COP28, pela Organização do Hidrogênio Verde

Organização internacional inclui biomassa em critérios para hidrogênio verde

Uma nova versão dos requisitos para o hidrogênio verde (H2V) da Organização do Hidrogênio Verde (GHO, na sigla em inglês) – iniciativa privada que busca harmonizar globalmente critérios para o energético – incluiu a biomassa como fonte de eletricidade renovável apta para produção de H2V.

A atualização das regras, apresentada nesta segunda (4/12), durante a COP28, também inclui requisitos de metanol verde e metano sintético, derivados do hidrogênio.

“Devemos ser claros sobre quais caminhos de produção de hidrogênio estão alinhados em 1,5°C e quais não estão. Normas sem limiares legitimam projetos de hidrogênio que não são sustentáveis”, defendeu o presidente da GHO, Malcolm Turnbull.

“O Padrão de Hidrogênio Verde 2.0 atualizado, que agora se estende a novos derivados de hidrogênio, garantirá que o hidrogênio verde seja verdadeiramente limpo e tenha um impacto positivo no desenvolvimento”, completou.


A nova norma passa a abordar o uso de biomassa na produção de eletricidade renovável e na produção de derivados de hidrogênio verde, desde que a origem da matéria-prima não esteja relacionada à alteração direta ou indireta do uso do solo.

“É uma atualização importante para o Brasil”, avalia Rosana Santos, diretora executiva do Instituto E+ Transição Energética, em entrevista à agência epbr.

“Eles chegaram à conclusão que só com as outras fontes, eólica e solar, por exemplo, não seria possível produzir hidrogênio na escala e velocidade necessárias”, completa.

A inclusão é, em parte, fruto do trabalho de algumas instituições brasileiras, como a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que vem atuando internacionalmente nas discussões de um regramento global para certificação do hidrogênio verde.


Biomassa na eletrólise

Rosana destaca, no entanto, que a biomassa foi incluída apenas na rota da eletrólise. Não sendo considerada, ainda, a produção de hidrogênio renovável a partir de reforma do biometano.

“Não faz sentido não incluir a reforma do biometano. Uma biomassa, biometano, ou biogás certificados, sustentáveis, podem dar origem ao hidrogênio verde (…) Em um padrão global é necessário que se reconheça a potencialidade dessa rota”, diz a diretora.

Segundo ela, o governo brasileiro precisa ser mais atuante nas discussões para inclusão da biomassa, em especial do resíduo agroindustrial, como matéria-prima aceita para produção do hidrogênio renovável.

“Tem que haver um posicionamento mais forte nosso para tentar mudar o rumo das coisas. O resíduo agrícola jogado na natureza tem altas emissões de metano na decomposição, e nós transformaremos esse passivo em um produto verde”.

Desafio temporal

Há um desafio em relação ao tempo, ressalta Rosana. O mundo precisa acelerar a harmonização dessas regras para dar segurança aos desenvolvedores de projetos de o hidrogênio renovável.

“É uma equação complicada. Enquanto não há uma certificação aceita no mundo, o risco do investimento é maior. Essa linguagem global é importante até mesmo para diminuir o custo do financiamento”.

Segundo ela, já existem sinalização de convergência entre os países, em especial dos Estados Unidos e Europa, com o abandono do conceito das cores, e a adoção do sistema de contabilidade das emissões de carbono por quilo de hidrogênio.

“Quem vai dar o padrão de certificação. Talvez seja uma ISO (sigla em inglês para Organização Internacional de Padronização.) que dá a metodologia, e então todos os certificadores acreditados deverão seguir essa regra comum para todos”.

A ISO tem como objetivo criar normas que facilitem o comércio entre os países.