Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 67,61 / kg
Soja PRR$ 129,14 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 134,06 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,55 / kg
Suíno SPR$ 8,59 / kg
Suíno MGR$ 8,43 / kg
Suíno PRR$ 7,98 / kg
Suíno SCR$ 8,01 / kg
Suíno RSR$ 8,09 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 179,85 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 192,93 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 200,29 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 215,47 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 169,49 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 191,33 / cx
Frango SPR$ 7,35 / kg
Frango SPR$ 7,37 / kg
Trigo PRR$ 1.505,40 / t
Trigo RSR$ 1.341,43 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 208,10 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 177,77 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 179,05 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 185,45 / cx

Hidrogênio Verde

Governo de SP investe R$ 32 milhões em novo centro para produção de hidrogênio verde

Governo de SP investe R$ 32 milhões em novo centro para produção de hidrogênio verde

O Governo do Estado de São Paulo criou um centro de pesquisa avançada para promover energias limpas e contribuir com o combate às mudanças climáticas. Acaba de ser lançado o Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro (CCD – ERCF), que ficará nas instalações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O novo centro tem como missão principal promover a produção e o uso do hidrogênio de baixo carbono, uma fonte de energia com potencial de descarbonizar a economia e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera.  

O Governo aportou R$ 32 milhões no projeto, sendo R$ 9 milhões financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); R$ 11 milhões do IPT e da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil); mais R$ 12 milhões de recursos financeiros da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. A verba será usada em infraestrutura, equipamentos, pesquisa e treinamentos. 

O CCD terá apoio técnico da Semil, que definiu o centro como estratégico junto à Fapesp e atuará no seu desenvolvimento, sob coordenação do IPT. O projeto avaliará diferentes aspectos da produção, armazenamento, transporte, distribuição, uso e regulamentação do hidrogênio de baixo carbono. Esse produto é apontado como umas das soluções para a descarbonização, com aplicações que vão desde a geração de eletricidade até o uso em processos industriais e no transporte.   

Descarbonização no agronegócio

O setor do agronegócio recebe estímulos para a instalação de biodigestores em propriedades rurais, visando aproveitar ao máximo o potencial de produção de biogás e biometano. Além disso, está em andamento a atualização do Protocolo Etanol Mais Verde, que fomenta o desenvolvimento sustentável do mercado sucroalcooleiro.

Micro, pequenas e médias empresas que investem em energia limpa podem acessar linhas de crédito específicas oferecidas pela agência de fomento Desenvolve SP, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). No total, a agência disponibilizou R$ 500 milhões em crédito para iniciativas que promovam a descarbonização, bem como para o financiamento de projetos no setor agrícola e na produção de biogás, entre outros.

Esse investimento faz parte de uma estratégia mais ampla do Governo de São Paulo para apoiar iniciativas que promovam o uso de energias renováveis e reduzam a emissão de gases do efeito estufa. O hidrogênio de baixo carbono, considerado uma das grandes apostas para o futuro energético, será essencial para atender às metas de sustentabilidade do estado. 

Além do setor sucroenergético, que possui o maior potencial produtivo de biocombustíveis, o procedimento também abrange os setores de avicultura, suinocultura e bovinocultura e frigoríficos e abatedouros. Há também uma análise em conjunto com os setores (cana, pecuária, avicultura), que são os interessados em construir plantas de biodigestores para biogás e biometano e em conjunto com a INVESTSP, realizando modelagens para atração de investidores