Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Comentário Suinícola

Eva Hunka aborda estresse térmico em suínos no inverno em coluna na SI

  No inverno, a necessidade de elevar a temperatura tem o objetivo de evitar problemas no consumo e no comportamento dos animais

Eva Hunka aborda estresse térmico em suínos no inverno em coluna na SI

O Brasil é um país continental, com muita diversidade geográfica, o que dificulta o estabelecimento de procedimentos para controlar a temperatura nas granjas e manter o conforto térmico dos animais.

No inverno, a necessidade de elevar a temperatura tem o objetivo de evitar problemas no consumo e no comportamento dos animais. Nas principais regiões produtoras do país, temos um inverno frio e seco, o que nos traz um outro ponto de atenção que é a sanidade dos lotes, visto que os problemas respiratórios tendem a aparecer com maior frequência e se agravarem.

Os mamíferos conseguem regular a temperatura corporal, porém os suínos criados em confinamento, podem desenvolver um quadro de estresse térmico, pelo fato te terem maior dificuldade nesta regulação. No inverno, temos episódios frequentes de elevações e quedas drásticas de temperatura, com uma grande variação térmica em um único dia, e isso pode desencadear reações fisiológicas e mudanças de comportamento neste animal.

As mudanças de comportamento acontecem nos diferentes setores podem ser um aumento no consumo de ração, animais deitados e amontoados. Junto com isto, aumentam o aparecimento de problemas respiratórios, que, normalmente, são causados por agentes infecciosos de disseminação rápida e encontram condições favoráveis circular na granja. Este tipo de comportamento, que tem a finalidade de manter a temperatura, causa perdas zootécnicas importantes, que são agravadas pelos desafios sanitários, podem gerar quadros de mortalidade e perda de desempenho dos animais.

O controle de doenças respiratórias em granjas de suínos deve ser pautado na biosseguridade, vacinação e bem-estar, muitas vezes sendo necessário fazer uso de tratamento com drogas antimicrobianas. Estas doenças podem ser de origem viral ou bacteriana, e muitas vezes tem sinais clínicos parecidos, porém os tratamentos e medidas de prevenção são diferentes e por isso é muito importante um diagnóstico assertivo, para maior efetividade destas ações.

Os animais confinados, e a densidade de algumas regiões, eleva consideravelmente o risco de infecções, e no inverno as doenças respiratórias certamente o maior desafio, pois os fatores de estresse são ampliados. O manejo correto e uma boa gestão sanitária, com monitoria dos principais agentes, vai ajudar a minimizar os danos e trazer melhores resultados durante este período de maior desafio.