Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 83,49 / kg
Soja PRR$ 131,91 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 135,61 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,61 / kg
Suíno SPR$ 8,66 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,23 / kg
Suíno SCR$ 8,06 / kg
Suíno RSR$ 8,23 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 200,90 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 209,59 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 227,44 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 233,62 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 192,77 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 220,82 / cx
Frango SPR$ 8,77 / kg
Frango SPR$ 8,77 / kg
Trigo PRR$ 1.579,50 / t
Trigo RSR$ 1.479,70 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 231,76 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 197,51 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 184,56 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 204,01 / cx

Comentário Suinícola

Eva Hunka aborda estresse térmico em suínos no inverno em coluna na SI

  No inverno, a necessidade de elevar a temperatura tem o objetivo de evitar problemas no consumo e no comportamento dos animais

Eva Hunka aborda estresse térmico em suínos no inverno em coluna na SI

O Brasil é um país continental, com muita diversidade geográfica, o que dificulta o estabelecimento de procedimentos para controlar a temperatura nas granjas e manter o conforto térmico dos animais.

No inverno, a necessidade de elevar a temperatura tem o objetivo de evitar problemas no consumo e no comportamento dos animais. Nas principais regiões produtoras do país, temos um inverno frio e seco, o que nos traz um outro ponto de atenção que é a sanidade dos lotes, visto que os problemas respiratórios tendem a aparecer com maior frequência e se agravarem.

Os mamíferos conseguem regular a temperatura corporal, porém os suínos criados em confinamento, podem desenvolver um quadro de estresse térmico, pelo fato te terem maior dificuldade nesta regulação. No inverno, temos episódios frequentes de elevações e quedas drásticas de temperatura, com uma grande variação térmica em um único dia, e isso pode desencadear reações fisiológicas e mudanças de comportamento neste animal.

As mudanças de comportamento acontecem nos diferentes setores podem ser um aumento no consumo de ração, animais deitados e amontoados. Junto com isto, aumentam o aparecimento de problemas respiratórios, que, normalmente, são causados por agentes infecciosos de disseminação rápida e encontram condições favoráveis circular na granja. Este tipo de comportamento, que tem a finalidade de manter a temperatura, causa perdas zootécnicas importantes, que são agravadas pelos desafios sanitários, podem gerar quadros de mortalidade e perda de desempenho dos animais.

O controle de doenças respiratórias em granjas de suínos deve ser pautado na biosseguridade, vacinação e bem-estar, muitas vezes sendo necessário fazer uso de tratamento com drogas antimicrobianas. Estas doenças podem ser de origem viral ou bacteriana, e muitas vezes tem sinais clínicos parecidos, porém os tratamentos e medidas de prevenção são diferentes e por isso é muito importante um diagnóstico assertivo, para maior efetividade destas ações.

Os animais confinados, e a densidade de algumas regiões, eleva consideravelmente o risco de infecções, e no inverno as doenças respiratórias certamente o maior desafio, pois os fatores de estresse são ampliados. O manejo correto e uma boa gestão sanitária, com monitoria dos principais agentes, vai ajudar a minimizar os danos e trazer melhores resultados durante este período de maior desafio.