Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Exportação

Porto da China no Peru representa nova estratégia chinesa no setor agropecuário

Megaprojeto bilionário no Peru encurtará em um terço o tempo para que a produção brasileira chegue no Oriente, e com ele a China amplia sua participação nas cadeias e na infraestrutura do agronegócio nas Américas.

Porto da China no Peru representa nova estratégia chinesa no setor agropecuário

A China tem adotado uma estratégia agressiva de participação na cadeia produtiva global de alimentos, seguindo modelos estabelecidos por Estados Unidos e países europeus. Esta estratégia envolve desde a aquisição de empresas no setor agropecuário até a construção de infraestruturas logísticas, como o recente investimento bilionário em um porto no Peru.

Este novo porto, com inauguração prevista para 2025 e um investimento de US$ 3,6 bilhões (R$ 17,8 bilhões), vai encurtar significativamente o tempo de transporte dos produtos brasileiros para o Oriente, beneficiando diretamente a segurança alimentar da China. Além de facilitar a exportação de produtos agrícolas do Brasil, essa nova rota oceânica também representa uma oportunidade estratégica para o país sul-americano.

Empresas chinesas, como a COSCO Shipping e a COFCO, têm seguido esse modelo de integração vertical, participando desde a compra de grãos até a infraestrutura de escoamento, similar às práticas das grandes tradings americanas e europeias que já operam há décadas no Brasil. Essa presença não só garante o suprimento de alimentos para a China, mas também fortalece sua própria cadeia produtiva global.

A iniciativa chinesa não se limita apenas ao agronegócio tradicional, mas também engloba outros segmentos como açúcar, etanol e commodities agrícolas em geral. A construção de infraestrutura logística como o porto no Peru não apenas consolida a posição da China nas Américas, mas também cria novas oportunidades para o Brasil expandir suas exportações agrícolas através de rotas mais eficientes.

Em resumo, a estratégia da China de estar presente em todas as etapas da cadeia produtiva de alimentos fora de seu território visa garantir segurança alimentar, fortalecer sua influência global e abrir novos mercados para seus produtos. Ao mesmo tempo, proporciona uma nova dinâmica para o comércio internacional de alimentos, com potenciais benefícios para o Brasil e demais países produtores.

Fonte: Presente Rural