Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Descomplica

Como os veterinários descobrem o que há por trás de uma doença?

Um olhar curioso sobre como métodos diretos e indiretos revelam agentes infecciosos e respostas imunológicas na medicina veterinária

Como os veterinários descobrem o que há por trás de uma doença?

Você já se perguntou como os veterinários conseguem descobrir exatamente qual agente está deixando um animal doente? Por trás de cada diagnóstico existe um universo fascinante de técnicas que vão desde observar um patógeno ao microscópio até detectar anticorpos escondidos no sangue.

Os chamados métodos diretos são como “flagrantes” científicos: revelam o agente causador ou parte dele dentro do organismo. É o caso da microscopia, que permite visualizar o invasor ali mesmo, nas amostras de tecidos ou fluidos. Já a cultura microbiológica funciona como um hotel exclusivo onde bactérias e fungos são isolados e cultivados para estudo. A PCR, por sua vez, lê o “RG genético” do patógeno, identificando DNA ou RNA com precisão surpreendente. Para completar, os testes antigênicos detectam antígenos específicos — quase como reconhecer um suspeito pela impressão digital.

Mas a ciência também investiga o “rastro” que o invasor deixa no organismo. Aí entram os métodos indiretos, que analisam a resposta imunológica do hospedeiro. Os testes sorológicos identificam anticorpos no sangue, enquanto exames como o ELISA conseguem detectar tanto anticorpos quanto antígenos em diferentes amostras. Já os testes de aglutinação revelam anticorpos específicos formando agregados visíveis. Curiosamente, nenhum desses métodos atua sozinho: eles se complementam, ampliando a precisão do diagnóstico e garantindo decisões clínicas e sanitárias mais seguras. Um verdadeiro trabalho em equipe que transforma ciência em cuidado — e que mostra como a medicina veterinária vai muito além do estetoscópio.