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EXPORTAÇÃO

Brasil conquista mercado para palatabilizantes destinados à alimentação animal na Tailândia

Diversificação da pauta de exportações inclui produtos como soja em grãos e farelo de soja, que juntos representam 96% das exportações para a Tailândia

Brasil conquista mercado para palatabilizantes destinados à alimentação animal na Tailândia

O Brasil alcançou êxito ao conquistar acesso ao mercado tailandês para palatabilizantes destinados à alimentação animal, especificamente à base de hidrolisado de fígado de aves e suínos. O anúncio da abertura desse novo segmento ocorreu após aproximadamente três meses de negociações para a aprovação do Certificado Sanitário Internacional (CSI) necessário para o comércio desses produtos. Essa notícia se soma à recente expansão do mercado tailandês para a importação de farelo de milho brasileiro, resultado da produção de etanol de milho, conhecido tecnicamente como DDG (grãos secos por destilação) ou DDGS (grãos secos por destilação com solúveis), promovendo um impulso adicional ao comércio bilateral entre os países.

Essa ampliação de oportunidades comerciais é resultado dos esforços conjuntos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Durante uma coletiva realizada na última terça-feira (28), o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, ressaltou que, até o momento, foram abertos 73 novos mercados para produtos do agronegócio brasileiro. Em 2022, as exportações agropecuárias brasileiras para a Tailândia alcançaram a marca de US$ 3,14 bilhões, com o envio de 5,58 milhões de toneladas, consolidando o país como o terceiro principal destino asiático das exportações agrícolas do Brasil.

A diversificação da pauta de exportações inclui produtos como soja em grãos e farelo de soja, que juntos representam 96% das exportações para a Tailândia. O Mapa, por meio de negociações eficientes, intermediou acordos em diversas regiões, totalizando 29 mercados nas Américas, 25 na Ásia, 10 na África, 3 na Europa e 6 na Oceania. Esses avanços destacam a posição robusta do Brasil no cenário global do agronegócio.