Redação SI 20/05/2003 – Dizem que a família dos suínos surgiu há 40 milhões de anos. Desde então, este animal vem evoluindo e com a implantação do melhoramento genético, ocorrida na Dinamarca em 1910, sua domesticação, dissiminação e apreciação da carne não páram de crescer. Os suínos passaram a exibir visitosos traseiros, onde 70% de seu peso corpóreo estão concentrados e também os cortes mais valorizados como o lombo e o pernil. Mas a história da criação do suíno em cativeiro data de uns 10 mil anos.Povos que o domesticaram, provavelmente no leste da Turquia, também o adoravam. A fêmea era símbolo de fertilidade, devido à quantidade de tetas e de filhotes. Com as peregrinações de Moisés e de Maomé, que proibiram seus povos de comer a carne do animal, por questões sanitárias já naquela época, o animal perdeu parte de sua adoração.Na Antiguidade, romanos, gregos e cretenses não dispensavam sua carne. NO continente americano, os suínos chegaram com Colombo, em 1493, que trouxe oito exemplares do animal em sua segunda viagem à América. Já no Brasil, os animais chegaram em 1532, trazidos por Martim Afonso de Souza, e despejados no litoral de São Vicente.Hoje, o Brasil registra um plantel de suínos de 38 milhões de cabeças e uma produção anual de 2,9 milhões de toneladas de carne. Os suínos tipo carne criados atualmente têm pouca gordura e baixos níveis de colesterol. É uma carne estrategicamente produzida e selecionada, fonte de várias vitaminas para a dieta humana.
Pesquisa feita por Andrea Quevedo, baseada na obra A História do Agribusiness Brasileiro, de Rogério Furtado
