Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,27 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,24 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,51 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,60 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 129,10 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,99 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 139,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 131,70 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,42 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,54 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 133,45 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 124,25 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,74 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Crise hídrica

Transgênicos são alternativa contra seca

Ampliar a oferta de alimentos modificados geneticamente é a principal alternativa para contornar os problemas de escassez provocados pela estiagem prolongada.

Ampliar a oferta de alimentos modificados geneticamente (GM) é a principal alternativa para contornar os problemas de escassez provocados pela estiagem prolongada – como a que o Brasil enfrenta nesse ano. É o que defendem diversas autoridades no tema, como biólogos, engenheiros agrônomos e geneticistas.

“No futuro, as plantas que responderem melhor a situações de escassez de água e de excesso de calor serão fundamentais”, sustenta o biólogo e engenheiro agrônomo José Luis Araus Ortega.

Professor de genética da UFMG, Vasco Azevedo coincide com Ortega, mas alerta que as transgenias feitas até agora, na maioria, foram para inserir valor vitamínico ou defesa contra pragas. “No arroz, conseguiram adicionar vitamina A. Mas, para combater a seca, é preciso desenvolver plantas capazes de crescer com menos água e com solos mais degradados. Neste caso, uma opção seria o uso de genes de cactos”, explica ele.

“Todo alimento transgênico tem de ser testado, mas a maioria desse procedimento é feita no exterior. A Comissão Nacional de Biosegurança deveria ser uma agência, como a Anvisa, e permitir que os laboratórios de universidades realizem os testes. Com isso, os centros de ensino e pesquisa ganham mais autonomia”, sugere o especialista.

Vasco Azevedo explica que “a vantagem do transgênico é que demanda menor manejo em sua produção. Hoje, temos até peixe modificado, que cresce mais rápido. Em relação ao pesticida usado nas culturas, é muito mais perigoso. Um morango lindo e enorme, cheio de agrotóxico, é mais perigo do que um alimento geneticamente alterado”.