A última edição do ano de 1980 da revista Avicultura Industrial, de dezembro, trazia em suas páginas internas, algumas perspectivas para o novo ano: 1981.
À época, uma das expectativas do setor avícola era a de expandir o mercado ao Oriente.
“Como uma criança prodígio, as exportações brasileiras de frangos congelados nem bem começaram a engatinhar e já estão andando muito bem. Tão bem que, após terem sido iniciadas em 1975, já ocupam o quinto lugar no mercado mundial”, dizia a reportagem.
A Associação Brasileira de Exportadores de Frango (ABEF) previa que, para 1981, “as exportações do frango brasileiro devem chegar a quase 270 mil toneladas, introduzindo cerca de 330 milhões de dólares FOB”.
A reportagem informava também que “atualmente, a União já possui até navios próprios para embarcar prontamente os frangos. A mercadoria é embarcada pelos portos de Paranaguá, Itajaí, Rio Grande, Santos, Uruguaiana, Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu ou São Francisco do Sul”.
Os Estados que participavam das exportações avícolas eram Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Chapecó Avícola
Neste cenário, a reportagem destacava o protagonismo da Chapecó Avícola. Em 1979, a empresa havia exportado 9 mil toneladas; em 1980, deveria fechar o ano com um total de 16 mil toneladas exportadas e, para 1981, a previsão de vendas era de 24 mil a 30 mil toneladas de frango. “Esta tonelagem destina-se, sobretudo, ao mercado do Oriente Médio e para a Rússia”.
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