Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Negócios

“É hora de repensar o papel do Brasil na reorganização global”, diz executivo da John Deere

Diretor da companhia na América Latina alerta para impactos de tarifas, políticas desalinhadas e necessidade de diálogo para estabilidade dos negócios

“É hora de repensar o papel do Brasil na reorganização global”, diz executivo da John Deere

A crescente volatilidade do comércio internacional e a imposição de tarifas em diferentes blocos econômicos exigem uma nova postura das empresas e dos governos. Essa foi a avaliação de Alfredo Miguel, Diretor de Assuntos Corporativos, Comunicações e Cidadania para América Latina da John Deere, ao destacar a necessidade de reorganização da cadeia global de fornecimento e de políticas públicas alinhadas à realidade do mercado.

Segundo Miguel, a John Deere, presente em 70 países e com exportações brasileiras para mais de 55 destinos, precisa repensar estratégias para manter a estabilidade do negócio. “Uma empresa global como a nossa está com a cadeia integralmente conectada. Muitas vezes, o mesmo fornecedor no Brasil também exporta para os Estados Unidos e outros mercados. Nesse cenário, precisamos discutir de onde tirar esse fornecimento e para onde direcionar nossas vendas”, afirmou.

Para ele, a solução passa pela diplomacia. “Nunca vivemos uma situação como essa. A questão é entender se o problema está, de fato, nas tarifas ou se elas são apenas consequência de algo maior. Precisamos sentar à mesa com a verdade dos fatos e discutir relações com BRICs, comunidade europeia, Mercosul, Canadá, Rússia, Irã e também o papel do dólar”, ressaltou.

Ele também sugeriu uma organização e união das associações do agro, de forma que o setor realmente tenha força para atuar em bloco nas negociações internacionais.

Miguel reforçou ainda que o setor privado deve buscar competitividade apesar dos desafios. “Temos que nos reorganizar em custos, fornecimento e exportação. Mas no Brasil, isso é especialmente complexo. Além do chamado ‘custo Brasil’, convivemos com importações, como de máquinas agrícolas vindas da China, ao mesmo tempo em que somos obrigados a atender regras de conteúdo local. São políticas que não convergem e impactam a indústria nacional”, avaliou.

O executivo defendeu que governo e empresas atuem de forma conjunta na definição de políticas públicas. “É hora de sentar e discutir qual será a estratégia do Brasil diante dessa reorganização global, que hoje está em desordem”, concluiu.

As declarações foram feitas durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado em São Paulo.