Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,15 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,64 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,37 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,77 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,33 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,39 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,78 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 152,21 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,31 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 143,92 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,03 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.025,81 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,63 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,37 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 156,06 / cx

Agronegócio

China concentra 70% da soja importada no Brasil, mas busca reduzir dependência

Larissa Wachholz, do CEBRI, alerta que, apesar da posição dominante do Brasil no fornecimento ao mercado chinês, Pequim adota políticas para diversificar origens e ampliar a produção interna

China concentra 70% da soja importada no Brasil, mas busca reduzir dependência

Durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado na segunda-feira (11), Larissa Wachholz, Senior Fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), destacou as transformações no comércio global de soja e os impactos diretos para o Brasil e seus principais concorrentes.

Segundo ela, nos últimos anos, o Brasil passou de um equilíbrio com os Estados Unidos para uma posição dominante nas exportações de soja à China, fornecendo cerca de 70% de todo o volume importado pelo país asiático, que gira em torno de 100 milhões de toneladas anuais. Já os EUA responderam, em 2024, por aproximadamente 20% a 21% dessas compras, equivalente à metade de suas exportações totais de soja.

Larissa relembrou que, no primeiro mandato de Donald Trump, Brasil e EUA dividiam de forma mais equilibrada o mercado chinês. A disputa comercial entre as duas potências levou a um acordo que previa aumento das compras chinesas de soja americana, mas o compromisso não foi cumprido por nenhum dos lados, sendo impactado também pela pandemia de Covid-19.

A especialista ressaltou que a ampliação da participação brasileira foi favorecida pela estratégia chinesa de diversificação de fornecedores, que reconhece a competitividade do setor nacional. Entretanto, ela alertou que Pequim não está confortável com a dependência elevada de importações, seja do Brasil ou dos EUA.

“A gente tem visto frases do presidente Xi Jinping nos últimos anos dizendo que o arroz na tigela dos chineses precisa ser produzido por mãos chinesas. Ao falar em arroz, ele se refere à produção agrícola como um todo”, pontuou Larissa, lembrando que a China vem implementando políticas públicas para reduzir essa dependência.