Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Governo avalia que alta do dólar deve refrear mais as importações

A balança comercial de fevereiro registrou exportações de US$ 9,588 bilhões e importações de US$ 7,821 bilhões.

Redação (03/03/2009)- O governo trabalha com o desestímulo que o preço alto do dólar deve provocar nas importações brasileiras. Embora não faça projeções para o comportamento das compras no exterior, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral, lembrou hoje que há uma defasagem no efeito cambial, entre três e seis meses, sugerindo que a crise ainda não se refletiu totalmente nesse item da balança comercial.

Ou seja, o aumento no preço do dólar, desde o auge da crise em meados de setembro de 2008, só deve ser sentido como freio à importação acelerada a partir deste mês de março.

A balança comercial de fevereiro registrou exportações de US$ 9,588 bilhões e importações de US$ 7,821 bilhões, com superávit de US$ 1,767 bilhão, ante o resultado deficitário de US$ 524 milhões em janeiro deste ano.

Tomando-se as importações, houve uma queda de 30,9% sobre fevereiro de 2008, e de 11,5% sobre janeiro de 2009. Mas ainda é pequeno o recuo de compras externas significativas da indústria em bens de capital, por exemplo, item que cresceu fortemente na pauta de importações brasileiras nos últimos dois anos.

A compra externa de maquinário industrial, que melhor traduz a modernização de investimentos das fábricas brasileiras, cresceu 0,8% em valor e recuou 0,3% em quantidade no mês de fevereiro, em relação a fevereiro do ano passado.

Matérias-primas para agricultura (fertilizantes) estão entre os itens cuja importação mais recuou na mesma base de comparação (-75,7%), além de combustíveis com queda de 54,4% e bens de consumo com baixa de 7,6%.

Do mesmo jeito que as exportações para a Argentina caíram (-46,5%) no bimestre janeiro/fevereiro, as compras brasileiras feitas no país vizinho também recuaram, 41,1%. Mas o aumento de 42,2% nas compras de leite em pó da Argentina é objeto de investigação por Barral.

O secretário informou ainda que em sentido inverso, houve crescimento de 3,4% nas importações brasileiras de produtos dos Estados Unidos, também na comparação do bimestre. A compra de aviões americanos, com elevação de 133,9%, foi o que mais pesou nesse caso.

As exportações de produtos brasileiros aos Estados Unidos caíram 38% no mesmo intervalo de comparação, com destaque para o recuo de 79,4% em combustíveis minerais, 49,4% em madeira e 28% em elétricos e eletrônicos.

Barral manteve adiado o anúncio da previsão para as exportações em 2009, à espera de redução nas incertezas que surgem com a crise mundial. Mas ele destaca que, em contrapartida a retrações como as das compras americanas e argentinas, China e outros mercados asiáticos seguem aumentando as compras de produtos brasileiros. E os países da União Europeia se mantiveram como os maiores compradores, adquirindo 24% da pauta exportadora do Brasil, tendo respondido pela mesma parcela (24,4%) no primeiro bimestre do ano passado.