Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Energia

Gerador preocupa avicultor

Utilização de geradores a diesel preocupa indústrias avícolas paranaenses. Energia considerada mais "limpa" custa caro ao avicultor.

Gerador preocupa avicultor

Representantes do setor avícola estiveram reunidos na última quinta-feira (16) com o presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Lindolfo Zimmer. O objetivo do encontro foi apresentar a preocupação das indústrias paranaenses com o custo da energia elétrica no horário das 18h às 21h, que é 11 vezes mais cara do que no horário normal.
Segundo o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), a ausência de uma tarifa com preço acessível no horário noturno tem feito com que muitas indústrias precisem recorrer a geradores a diesel no lugar da energia elétrica, que é mais limpa e renovável.

“A energia é hoje o segundo maior custo das indústrias do setor. Diminuir esse gasto é a única maneira das empresas continuarem competitivas no acirrado mercado global. Gostaríamos de voltar a pagar pela energia elétrica o mesmo preço da energia a diesel. Esse benefício já nos foi concedido em 2003, e é de vital importância para a estabilidade do setor que ele volte a ser praticado”, justifica o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins.
O grupo já havia se reunido com o governador do Paraná, Beto Richa, no mês de abril para apresentar propostas para a melhoria dos gargalos encontrados pela cadeia produtiva. Na ocasião o governador garantiu apoio ao setor avícola paranaense nessa questão, que agora será analisada tecnicamente pela Copel.
“Quisemos mostrar ao governador e à Copel que a avicultura é uma atividade diferenciada, já que lida com animais vivos e, portanto, necessita trabalhar 24 horas por dia”, comenta Martins, lembrando que o Paraná é hoje o maior produtor de carne de frango do país.
Em 2010, foram abatidas mais de 1,3 bilhão de cabeças de frango, o que corresponde a quase 3 milhões de toneladas de carne para consumo no mercado interno e externo. Nas exportações, foram embarcadas 1 milhão de toneladas para mais de 120 países em todo o mundo. Isso trouxe um faturamento de US$ 1,69 bilhão para o estado no ano passado.
“Atualmente, a carne de frango é o 2º produto mais exportado pelo Porto de Paranaguá, ficando atrás apenas da soja. Além disso, as indústrias avícolas geram mais de 50 mil empregos diretos e cerca de 500 mil empregos indiretos em todo o Paraná”, ressalta Martins.