Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

G-20

Brasil defende oferta de alimentos

No G-20, país defenderá três pontos que considera fundamentais para estabilizar e sustentar a oferta mundial de alimentos. Reunião começa hoje.

Brasil defende oferta de alimentos

Um dia antes de o G-20 pôr na mesa o debate sobre a volatilidade das commodities agrícolas, o Banco Mundial (Bird) anunciou, ontem (21), a disponibilização US$ 4 bilhões para produtores e consumidores de países em desenvolvimento poderem se proteger de grandes oscilações nos preços dos alimentos. O objetivo, segundo o Bird, é permitir que produtores, cooperativas e bancos se protejam da exposição a risco nos mercados agrícolas.

A reunião do G-20, que começa hoje e vai até amanhã, em Paris, promete um embate entre os países que querem manter o mistério sobre sua produção de alimentos, como a China e a Rússia, e aqueles que, como o Brasil e a Índia, defendem maior transparência dos dados sobre a produção e os estoques das commodities agrícolas. Durante o encontro, o Brasil defenderá três pontos que considera fundamentais para estabilizar e sustentar a oferta mundial de alimentos.

Entre eles está a regulamentação dos mercados futuros para evitar a manipulação dos agentes financeiros, a formação de estoques humanitários de alimentos e a maior transparência na divulgação de dados referentes à oferta e à demanda interna dos países. Na opinião da comitiva brasileira, entre os pontos que não devem ser aprovados está o fim dos subsídios agrícolas nos países desenvolvidos, que inibe a livre concorrência.

Presente na reunião, o ministro brasileiro da Agricultura, Wagner Rossi, comentou ao que o documento que será debatido pelo G-20 não diz nada sobre o controle de preços dos alimentos, mas a regulamentação dos mercados futuros. “Alguma forma de regulação desse mercado pode ser estudada. Mas isso o Brasil já faz, e os Estados Unidos também. Aqui, na Europa, é que existe uma certa benevolência para com a atuação de especuladores” afirmou.