Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,27 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,24 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,51 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,60 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 129,10 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,99 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 139,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 131,70 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,42 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,54 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 133,45 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 124,25 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,74 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Mercado Externo

Campanha combate rotulagem de transgênicos nos EUA

Empresas de agronegócios e alimentos financiam campanha contra a rotulagem de transgênicos na Califórnia.

Empresas de agronegócios e alimentos dos Estados Unidos estão gastando milhões de dólares em uma campanha contra uma proposta que, se aprovada, as forçaria a revelar o uso de ingredientes geneticamente modificados na composição de seus produtos.

As companhias alegam que o cumprimento de lei como essa resultaria em um aumento de custos que, segundo alertam, seriam repassados aos consumidores. Gigantes como Coca-Cola, PepsiCo, General Mills, Monsanto e DuPont já investiram US$ 25 milhões para tentar derrubar a “Proposta 37”, da Califórnia.

Milho, soja e canola estão entre os ingredientes que podem ser produzidos a partir de sementes transgênicas, que os tornam mais resistentes a pragas e mesmo a intempéries climáticas. Com a proposta da Califórnia, as empresas temem não poder mais comercializar seus produtos como “naturais” no mercado local; elas também estão preocupadas com a possibilidade de aprovação de regras semelhantes em outros Estados americanos.

“[A proposta] terá um impacto muito negativo e custos maiores”, diz Kathy Fairbanks, uma porta-voz da campanha “No on 37”, contra a proposta de lei. “Ela é baseada no medo, e não em fatos”.

Os EUA não têm uma lei federal sobre a classificação de alimentos geneticamente modificados. Países europeus irritaram empresas americanas uma década atrás, quando começaram a impor exigências rígidas nesta frente. Coca-Cola e PepsiCo, as fabricantes americanas de bebidas que combinaram gastar US$ 1 milhão em oposição à lei californiana, não quiseram comentar o assunto, mas são representadas na empreitada pela Grocery Manufacturer’s Association, que é contra a proposta.

O grupo afirma que as companhias terão de começar a usar ingredientes orgânicos ou alterar suas embalagens na Califórnia. Qualquer uma das soluções significará custos maiores que serão repassados aos consumidores.

Monsanto e DuPont, duas das maiores produtoras de sementes transgênicas do mundo, são as maiores doadoras para a campanha que visa derrotar a proposta, com gastos de US$ 4,2 milhões e US$ 4 milhões, respectivamente. A Monsanto não quis fazer comentários ao “Financial Times”. Limitou-se a postar uma mensagem em seu blog, na qual afirma que “os consumidores têm hoje amplas escolhas alimentícias, mas poderão ter essas escolhas negadas se a Proposta 37 prevalecer.”

“Por baixo do lema deles do direito de saber, há uma campanha de marketing enganosa que visa estigmatizar a moderna produção de alimentos”, afirma o blog. Já a DuPont afirmou apenas que “cumpre todas as exigências de designação dos produtos derivados da biotecnologia e acredita, em todos os casos, que a classificação deve ser verificável, não discriminatória nem ilusória”.

A Food and Drug Administration (FDA) e a American Medical Association não encontraram evidências que mostram que os alimentos com ingredientes transgênicos sejam danosos. Mas defensores da lei afirmam que as companhias mentem sobre a composição de seus produtos e que os reflexos de longo prazo dos alimentos transgênicos não foram estudados.