Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Agricultura

Após chuva, seca deve voltar a afetar RS

Depois das chuvas de sexta-feira e sábado, as lavouras gaúchas de grãos deverão voltar a sofrer com a estiagem.

Após chuva, seca deve voltar a afetar RS

Após receberem elevados volumes de chuvas na sexta-feira e no sábado, as principais regiões produtoras de soja e milho do Rio Grande do Sul deverão voltar a enfrentar um quadro de escassez hídrica pelo menos até o fim do mês, segundo a Somar Meteorologia.

Em dois dias, a região norte do Rio Grande do Sul (terceiro maior produtor de soja e quinto de milho do Brasil) recebeu 101 milímetros de chuvas, em média, ante uma média histórica de 163 mm em janeiro. Autoridades de Rio Grande do Sul e Paraná consideram que a umidade pode ter estancado as perdas.

O Rio Grande do Sul já trabalha com a expectativa de perdas de mais de 15% para a soja por conta da seca, enquanto o Paraná (maior produtor de milho e segundo de soja do país) estima uma quebra de pelo menos 10% nas lavouras da oleaginosa.

A Somar avalia que as precipitações apenas amenizaram o problema no Rio Grande do Sul, lembrando que não há novas chuvas previstas nos modelos para os próximos dias. Algumas áreas dos Estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul, no entanto, deverão registrar maiores volumes.

“Tem chuva no final do mês [no Rio Grande do Sul], mas não promete ser nada muito elevado”, comentou Márcia Haegely, meteorologista da Somar. Os produtores do Sul do Brasil, bem como os da Argentina e do Uruguai, sofrem nesta temporada 2011/12 os efeitos do fenômeno climático La Niña, que traz chuvas irregulares e escassas para o Sul do Brasil.

Segundo a meteorologista, Paraná e Mato Grosso do Sul terão chuvas mais frequentes, mas os maiores volumes serão registrados no Centro-Oeste nos próximos dias, o que pode dificultar os trabalhos iniciais de colheita de soja.

Na sexta-feira passada, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), ligado aos produtores, avaliou que as chuvas da semana passada prejudicaram o início da colheita de soja, e que os trabalhos poderiam estar mais avançados se o tempo estivesse mais seco no principal produtor do grão no Brasil.